A Justiça do Rio Grande do Sul decretou prisão preventiva de sete acusados de participar de um ritual satânico que resultou na morte de duas crianças em um templo em Morugava, em Gravataí, Região Metropolitana de Porto Alegre. Os corpos foram achados em setembro deste ano, e, até então, o crime seguia sem solução.
Um dos acusados, que teve a prisão preventiva solicitada, é o argentino Jorge Adrian Alves, que teria roubado as crianças no país vizinho.
Dos sete acusados, quatro já estão presos. São eles: Silvio Fernandes Rodrigues, apontado como o bruxo que fez o ritual; Jair da Silva, que teria encomendado o ritual oferecendo R$ 25 mil; Andrei Jorge da Silva, filho de Jair, e Márcio Miranda Brustolin.
Estão foragidos: Jorge Adrian Alves; Anderson da Silva, outro filho de Jair, e Paulo Ademir Norbert da Silva.
Ritual para prosperidade
De acordo com as investigações, o ritual para conseguir a prosperidade no ramo imobiliário, encomendado pelos sócios, envolve sacrifício. O delegado Moacir Fermino disse ainda que tudo leva a crer que as duas crianças mortas no ritual sejam argentinas.
Em entrevista coletiva, o delegado disse que Jorge Adrian tem amigos no Rio Grande do Sul e teria raptado as crianças argentinas, que seriam irmãs, em troca de um caminhão roubado.
O crime ocorreu em setembro do ano passado. Os corpos das crianças foram achados esquartejados no bairro Lomba Grande. Algumas partes estavam faltando e só foram localizadas dias depois. Os membros deles estavam em sacos de plástico em caixas de papelão abandonadas em um ponto deserto do bairro.
A polícia do Rio Grande do Sul já entrou em contato com a Interpol e com a Polícia Federal para conseguir ajuda na identificação das duas crianças. Foram realizados exames de DNA, mas não conseguiram a identificação.
No templo, a polícia apreendeu vários materiais que estão ligados ao esquartejamento das crianças.Os corpos teriam sido esquartejados no local.
Fonte: Dol