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Corpos de mortos em naufrágio na Guiana Francesa há 8 meses são entregues às famílias no Amapá

Chegada aconteceu após mobilização de entidades brasileiras junto ao governo da Guiana. Viagem clandestina levava 24 pessoas e 15 nunca foram encontradas.

Atualizado há

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Os corpos de Ruan Pablo, de 15 anos, e Ronildo Ramos, de 58 anos, vítimas do naufrágio de uma embarcação que tentava entrar ilegalmente na Guiana Francesa chegaram ao Amapá na sexta-feira (22), oito meses após o acidente ocorrido em 28 agosto do ano passado.

A liberação dos corpos aconteceu depois da mobilização de entidades brasileiras junto ao governo da Guiana. Ruan e Ronildo foram identificados três meses após o naufrágio, depois que a Polícia Federal confrontou materiais genéticos dos cadáveres com familiares.

A presidente da Comissão de Diretos Humanos da Assembleia Legislativa, deputada Cristina Almeida (PSB), que atuou na negociação para a liberar os corpos junto ao governo francês, falou da importância da cooperação.

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“Sabemos da necessidade dessa cooperação em respeito para com a cultura. Então, os familiares hoje vão poder receber os corpos e fazer um momento de despedida, demonstrar o seu carinho e seu amor”, disse.

A embarcação partiu clandestinamente do município de Oiapoque levando mais de 20 pessoas com destino final na Guiana Francesa, mas acabou naufragando no Oceano Atlântico, já na costa do país vizinho. Desde então, apenas três corpos foram localizados e dois identificados.

Segundo autoridades francesas, 24 pessoas estariam na embarcação, sendo 17 homens e 7 mulheres. Como não existia uma lista oficial de passageiros, a relação foi montada com as informações de familiares.

Para José Gomes, presidente da Développment Acompagnament Animation Cooperátion, uma associação que atua na Guiana Francesa para auxiliar brasileiros, este é um momento importante de cooperação entre os dois países.

“Sabemos que ainda as dificuldades ainda são grandes entre a Guiana e o Amapá, mas nós temos que ter essa mediação para que isso venha acontecer. Isso faz parte de um trabalho de mediação e intermediação transfronteiriça”, argumentou.

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