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Coreia do Norte aumenta tensão internacional com teste de míssil intercontinental. Veja o que pode acontecer

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O desenvolvimento do programa nuclear da Coreia do Norte é uma das questões de segurança internacional que mais preocupam o mundo, ainda mais depois que o país anunciou ter realizado com sucesso um teste de míssil balístico intercontinental “capaz de atingir qualquer parte do mundo”. 

Apesar de o alcance da arma ser questionável, especialistas dizem que ela poderia atingir o Estado norte-americano do Alasca

Após o teste, os EUA pediram uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU (Nações Unidas). Além disso, o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, classificou o ato como uma “nova escalada da ameaça aos Estados Unidos” e ao mundo e alertou que Washington “nunca aceitará uma Coreia do Norte armada nuclearmente”.

Para entender melhor o clima de tensão que sucedeu o teste norte-coreano, o site Vox desenvolveu cinco teorias do que pode acontecer de agora em diante

os norte-coreanos acreditam, erroneamente, que os EUA farão um ataque contra eles, e o líder Kim Jong Un faz algo louco.

Segundo a análise do site, tudo o que está acontecendo na Coreia do Norte se baseia no receio de que eles sejam invadidos pelos EUA, como aconteceu com o Iraque. A diferença é que Kim Jong Um têm acesso a armas nucleares, o que dificultaria muito qualquer tipo de investiga americana, visto que o alcance das armas poderia destruir bases na Coreia do Sul e Japão, por exemplo

 os norte-coreanos fazem mais uma provocação, só que desta vez ela mais vai longe e a Coreia do Sul responde.

Os norte-coreanos gostam de provocar os sul-coreanos afundando barcos ou plantando bombas em áreas de fronteira. No entanto, essas provocações podem ir longe demais, levando a uma resposta mais incisiva da Coreia do Sul.

Os sul-coreanos estão desenvolvendo mísseis balísticos e de cruzeiro com o propósito expresso de matar Kim Jong Un. A ideia é que eles podem eliminar o líder para que ele não possa dar ordens para lançar armas nucleares

 os EUA se convencem a entrar em um conflito que não podem conter.

Este cenário é como o do Iraque em 2003, exceto que seria um fiasco muito maior. Os EUA afirmam que a situação está sob controle, mas as ações norte-coreanas continuam, até que os americanos se convencem de que a mudança de regime é a única opção viável.

Os EUA, então, procuram aliados na região, buscam algum tipo de apoio entre autoridades norte-coreanas e fazem uso da força. Novamente, os americanos estariam envolvidos em um grande conflito

 a busca da Coreia do Norte por armas nucleares, por fim, cria uma corrida de armamentos com o Japão, que, por sua vez, se estende para outras potências regionais.

No momento, há uma agressiva corrida de mísseis de cruzeiro na Ásia. Chineses, sul-coreanos e taiwaneses têm esse tipo de arma. Já os norte-coreanos possuem, principalmente, mísseis balísticos.

O único país até agora que não se envolveu nesta corrida de armamentos é o Japão, mas, caso as provocações da Coreia do Norte continuarem, o país também pode começar a ser armar, desencadeando uma cadeia de consequências destrutivas

 o regime da Coreia do Norte colapsa internamente, criando um estado falho.

Este é provavelmente o cenário menos provável, mas certamente é possível. Se o governo norte-coreano começasse a entrar em colapso, provavelmente se iniciaria em todo o país um momento de fome e doença. Além disso, teríamos facções armadas lutando uns contra os outros pelo poder, com possíveis intervenções de Estados Unidos, Coreia do Sul, China e outros.

Outro ponto importante é que, se o regime cair, alguém terá que proteger as armas nucleares e não há maneira fácil de fazer isso

Fonte:R7

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