O comissário distrital Ricardo Bhola, de Paramaribo-Noordoost, conversou com três dos organizadores de protestos, marcados para sexta-feira (24). Embora tenha sido enfaticamente afirmado por eles que não solicitaram autorização para o protesto, eles também garantiram que não haverá repetição do dia 17 de fevereiro, quando manifestantes tentaram invadir a Assembleia Nacional do Suriname.
Membros do serviço administrativo e da polícia também estiveram presentes no encontro com os ativistas Maisha Neus, Marcel Oostburg e Marge Getrouw. O grupo foi informado de que tem o direito de protestar pacificamente com base na Constituição, mas também a obrigação de solicitar uma licença. “Eles indicaram que não solicitarão uma licença. Eu, portanto, disse a eles que, se não solicitarem uma licença, também será muito difícil para o comissário estabelecer por escrito as condições em que eles poderão operar. Então, na verdade, as pessoas se limitaram a não solicitar uma licença”.
O prefeito enfatiza que a segurança é um dos pontos importantes durante as manifestações de protesto. Segundo ele, as ações não devem ir contra as normas de segurança.
Bhola garante que a polícia vai tentar orientar as pessoas da melhor forma possível, ele observa ainda que também tem havido articulação com empresários da área. No entanto, nenhum conselho foi dado para que eles mantenham seus negócios fechados. “Tudo vai decorrer normalmente: lojas, escritórios, comércios e serviços estão normalmente abertos ao público. A polícia estará lá para proteger bens e propriedades e o governo fará tudo o que estiver ao seu alcance para proteger a sociedade como um todo.”
