A Power Construction Corporation of China (Powerchina) intensificou o envolvimento com as autoridades da Guiana à medida que o país avança em seu pipeline de desenvolvimento energético.
O primeiro-ministro da nação sul-americana, Mark Phillips, reuniu-se com uma delegação do grupo chinês liderado por seu representante no Caribe, Dan Chen.
Segundo o gabinete do primeiro-ministro, Phillips foi informado sobre o portfólio e as operações regionais da Powerchina. Informações adicionais não foram divulgadas.
A Powerchina foi a segunda licitante mais bem classificada na chamada de EPC do governo para a usina de ciclo combinado de 300 MW e a instalação de líquidos de gás natural (LGN) como parte do projeto de conversão de gás em energia (GTE) da Guiana.
A usina e a instalação de LGN foram concedidas a um consórcio formado pelas empresas norte-americanas CH4 e Lindsayca. O contrato foi assinado no mês passado.
O gás natural para o projeto será fornecido pelo principal empreendimento de upstream da Guiana, o bloco offshore de Stabroek, no qual a China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) tem uma participação de 25%.
A Powerchina, através da Sinohydro, também participou de uma solicitação de propostas emitida pelo governo para o projeto hidrelétrico Amaila Falls, de 165 MW, cuja licitação está marcada para este ano.
Em uma entrevista recente, o presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, disse: “Vemos a China como uma parte importante da equação energética de nosso país. Continuamos incentivando a China, como incentivamos a todos, a participar plenamente do processo de licitação desta plataforma de energia que estamos desenvolvendo”.
No ano passado, os dois países comemoraram 50 anos de relações diplomáticas.