PARAMARIBO – Nesta quinta-feira, dia 17, completaram-se 30 dias da morte da brasileira Riselda Rita Moreira de Lucena. O brutal assassinato segue sem explicações ou detalhes por parte da Justiça do Suriname, que não confirma a confissão do assassino e tampouco se já houve alguma decisão sobre sua pena.
Nas páginas oficiais do Tribunal de Justiça e do Ministério Público do Suriname, não há nenhuma linha sobre o caso. O LPM News também tentou contato com a KPS, o departamento de polícia do país, mas não obteve retorno; ou seja, nenhum órgão da segurança pública comenta sobre o caso.
Pelas redes sociais e grupos de garimpeiros no Suriname e nas Guianas, muitas informações foram divulgadas, inclusive de que o assassino teria confessado o crime e que, além dele, outras duas pessoas estariam envolvidas. Deste trio, ele teria revelado o nome de apenas uma pessoa, mantendo sigilo sobre a segunda.
A versão apresentada às autoridades não foi confirmada. A família de Riselda foi procurada pela reportagem no Maranhão para comentar e/ou confirmar as informações, mas disse que não tinha notícias oficiais sobre o assunto. “Por enquanto, não sabemos de nada de novo”, revelou Thaissa, irmã da vítima.
Em seguida, outra informação foi ventilada nos grupos: o irmão do assassino teria viajado para o Brasil após receber ameaças e, possivelmente, para empreender uma fuga após a confissão do principal suspeito. O LPM News tentou contato com André das Passagens e confirmou que ele não deixou o Suriname.
Em entrevista ao LPM News, André das Passagens afirmou que sua inocência foi comprovada e que não teve seu passaporte confiscado; portanto, pode deixar o Suriname quando quiser. O último contato da reportagem com o irmão do assassino aconteceu no dia 6 de outubro.
Linha do tempo
No dia 26, o LPM News descobre a rota do corpo de Riselda para chegar até o Brasil.
