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Cameron apresenta propostas para dificultar entrada de imigrantes da UE

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Governo quer expulsar europeus que estiverem desempregado há seis meses e  estabelecer prazo de quatro anos de residência para a concessão de benefícios.

O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, anunciou nesta sexta-feira o seu plano para dificultar a entrada e a permanência de imigrantes da União Europeia ao país. Entre as medidas mais radicais estão expulsar os imigrantes desempregados há mais de seis meses e estabelecer um período mínimo de permanência de quatro anos no território para que eles possam pedir benefícios sociais.

Cameron insistiu ainda que as medidas são uma condição e terão que ser aceitas pela União Europeia para que o país permaneça no bloco. O país deve organizar um referendo sobre a permanência em 2017.

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Em um tom de ameaça, ele sinalizou que pode não se empenhar no plebiscito caso Bruxelas rejeite as propostas apresentadas nesta sexta. “Se as nossas preocupações não forem bem-sucedidas e não conseguirmos colocar o nosso relacionamento com a UE numa base melhor, então é claro que não posso excluir nada”, disse em um discurso.

Entre outras propostas estão impedir que os imigrantes peçam benefícios para filhos que vivem fora da Grã-Bretanha; dificultar a vinda das famílias; acelerar a deportação daqueles que cometerem crimes; instituir banimentos de longo prazo para pedintes profissionais e golpistas; e impedir a entrada de cidadãos de novos membros da UE de trabalharem na Grã-Bretanha até que as economias de seus países cresçam e alcancem o patamar dos membros mais antigos – uma medida que deve atingir em cheio cidadãos de países como a Romênia e Bulgária.

Entre os benefícios estão subsídios para a compra de casas e o recebimento de bolsas de complemento de renda. Cameron disse ainda que a preocupação com a entrada de imigrantes “não são exageradas”. “Nós merecemos ser ouvidos e seremos ouvidos”, disse. “Essa questão importa para a população da Grã-Bretanha e para o nosso futuro na UE.”

Atualmente, os imigrantes da União Europeia podem se instalar na Grã-Bretanha e procurar por empregos sem passarem por controles. Os cidadãos de fora do bloco enfrentam restrições bastante severas para morar no país.

Cameron pretende começar a trabalhar para aplicar as medidas a partir de maio. O primeiro-ministro vem sendo criticado por políticos mais conservadores por causa do aumento da migração para o país.

Dados do governo revelam que no período entre julho de 2013 e junho deste ano 583.000 pessoas entraram o país. No período anterior foram 502.000. Os imigrantes de países fora da UE representaram a maior parte das novas entradas (274.000), mas os cidadãos europeus acabaram contribuíram mais para o aumento em relação ao ano anterior, com 228.000 pessoas – 45.000 a mais do que no ano anterior.

Cerca de 2,7 milhões de cidadãos de outros países da UE moram na Grã-Bretanha, representando 4,3% da população total. Segundo o jornal The Guardian,  78.2% estão empregados – uma taxa mais alta que a dos britânicos, que contam com 73,6%.

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Fonte: Veja

 

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