De acordo com relatório de tráfico humano em 2017, divulgado pelos Estados Unidos, brasileiros, chineses, haitianos, venezuelanos, dominicanos e guianenses estão entre as maiores vítimas de tráfico humano no Suriname.
O relatório divulgado no mês passado, aponta que homens, mulheres e até crianças são submetidas a trabalhos forçados e prostituição.
Em resposta ao relatório dos Estados Unidos, o Ministério da Justiça e Polícia vai conceder a partir da próxima semana a concessão de uma anistia geral para as pessoas que entraram regularmente no Suriname, mas que estão vivendo em situação migratória irregular no país. Com isto, o governo pretende fazer um esforço para reduzir o número de casos de vítimas de tráfico humano no Suriname.
“Estes imigrantes serão autorizados a permanecer no Suriname por dois anos para que tenham a possibilidade de colocar em ordem a sua situação migratória no país. Isso certamente vai contribuir para a prevenção do tráfico de seres humanos”, disse o ministro Ferdinand Welzjin, que responde temporariamente pela pasta do Ministério da Justiça e Polícia. O projeto será colocado em prática a partir do dia 24 de julho e os interessados devem procurar o setor de imigração localizado na Mr.F. Lim A Postraat no. 4 em Paramaribo.
“O Suriname no próximo período também dará mais atenção aos programas de prevenção e proteção as vítimas de tráfico humano”, salientou Welzjin que afirmou ainda que o governo está tomando medidas duras para identificar e prender aqueles que lucram com o tráfico de pessoas no Suriname.
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