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Brasil, França, Guiana e Suriname realizam operação militar combinada

avio de Apoio Oceânico “Iguatemi”, da Marinha do Brasil, foi um dos meios navais envolvidos na operação.

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Encerrou no último final de semana a primeira edição da Operação Combinada “Fer de Lance” (Ponta de Lança), que reuniu militares e meios operativos das Forças Armadas do Brasil, França, Guiana e Suriname. A operação iniciou no dia 11 de março, na Guiana Francesa, onde foram realizados exercícios militares que simularam uma intervenção no território de um país fictício, em vias de desestabilização, com efetivo militar reduzido. O Navio de Apoio Oceânico “Iguatemi”, da Marinha do Brasil, foi um dos meios navais envolvidos na operação.

A área onde as manobras militares foram realizadas é alvo constante de operações contra atividades ilegais de garimpo e pesca. Esta área estende-se desde a região do Oiapoque, no extremo Norte do Brasil, passando pelo litoral da Guiana Francesa, até a fronteira com o Suriname. Essa extensa zona do Atlântico é um ponto de atenção para as Forças Armadas de Brasil e França. Na Guiana Francesa, território ultramarino francês, o País europeu mantém um Centro Espacial, base de lançamento de foguetes na cidade de Kourou.

Com o propósito de permitir o intercâmbio de conhecimentos e desenvolver a cooperação regional, a Operação “Fer de Lance” é o maior exercício militar combinado da França realizado na América do Sul. A segunda edição do evento tem previsão para 2025.

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Exercícios militares

A Força Naval brasileira é representada por 51 militares, a bordo do Navio de Apoio Oceânico “Iguatemi”, meio subordinado ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte, Organização Militar com sede em Belém (PA).

Durante a operação, a tripulação do “Iguatemi” realizou o transporte de Tropa do 3º Regimento de Infantaria Estrangeiro do Exército Francês, que desembarcou no Centro Espacial de Kourou. O navio brasileiro também simulou manobra de evacuação aeromédica, realizada em conjunto com a Força Aérea Francesa, além de ter executado manobras de reboque de Navio-Patrulha da Marinha Nacional da França e transferência de carga no mar.

“Na maior parte do evento, nós realizamos a chamada interdição de área marítima, que vem a ser o controle rigoroso de uma área, onde todas as embarcações que trafegarem por ali têm que ser positivamente identificadas. Durante esse evento, nós simulamos outros exercícios, como a necessidade de realizar tiro real, enviamos um grupo especial para efetuar revista em uma embarcação que estava, simuladamente, carregando material ilícito. Estou certo que, ao final de exercício, nossa interoperabilidade saiu fortalecida”, afirma o Comandante do Grupamento de Patrulha Naval do Norte, Capitão de Mar e Guerra Ondiara Barbosa.

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