De acordo com informações do Instituto Nacional de Informação (NII), os dois países vizinhos assinaram um Memorando de Entendimento (MOU).
“Esse acordo de cooperação foi assinado pelo ministro da Justiça e Polícia (Juspol), Stuart Getrouw e o ministro do Departamento de Segurança Pública do Brasil, Raul Jungmann”, informou o NII na quarta-feira, 18 de julho.
Com base neste acordo o Suriname passará a receber do Brasil uma visão sobre a abordagem da segurança digital ou do combate ao crime cibernético e para consolidar o acordo, uma delegação técnica esteve no Suriname para iniciar este trabalho.
Em um encontro que aconteceu nos dias 17 e 18 de julho na sala de reunião do Ministério das Relações Exteriores do Suriname (Buza), a delegação realizou apresentações sobre o lugar que o Brasil ocupa atualmente no campo da segurança cibernética. Vários executivos de institutos e ministérios, que tem sido vítimas de ataques cibernéticos, da área de segurança e defesa, também participaram da reunião.
Segundo a diretora de Serviços Operacionais da Juspol, Lucretia Redan, que abriu a reunião, o Brasil possui a experiência e a tecnologia necessárias para ajudar o Suriname em sua política de segurança no mundo digital.
“Vamos trabalhar juntos em todas as áreas do ciberespaço. O objetivo da cooperação assinada é que todos os especialistas do Suriname discutam isso com os colegas brasileiros para ver até onde estamos como país, o que precisamos fazer em seguida e como garantir a segurança digital na cooperação com o Brasil. Os outros objetivos nessa cooperação com o Brasil são: promover a capacitação, a troca de conhecimento entre os dois países em cada área e promover o intercâmbio de tecnologia e assistência em programas de pesquisa. Ambos os países vão fortalecer o relacionamento bilateral e combater o crime organizado transnacional.
O embaixador da República Federativa do Brasil no Suriname, Laudemar Aguiar, disse que está satisfeito com a iniciativa do Suriname no sentido de trabalhar na segurança dos dados do governo, dos cidadãos e também da região como um todo. Isso vai contribuir de forma concreta para a abordagem do crime internacional, transnacional, segurança nas fronteiras e segurança regional.
“É um trabalho em equipe de governos e mais ainda entre as agências e departamentos responsáveis por esta área. O Brasil está aberto para compartilhar sua experiência com o Suriname”, afirmou o embaixador Laudemar Aguiar.
Foto: NII
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