Depois de saber sobre o adiamento do caso para janeiro do ano que vem, Desiré Delano Bouterse foi até a sede do seu partido para conversar com apoiadores. Em discurso para dezenas de pessoas que o aguardavam, o ex-presidente agradeceu e falou em “gratidão” aos advogados que atuam no processo.
“É um assunto complexo. É necessário que o povo seja informado detalhadamente. Um dia depois dos assassinatos de dezembro, ou seja, 9 de dezembro de 1982, ordenei uma investigação como comandante. Ele tinha o relatório com as descobertas necessárias guardado em um cofre no De Surinaamsche Bank (DSB)”, relembrou.

O relatório desapareceu repentinamente, de acordo com Bouterse. Ele se pergunta por que uma “investigação está sendo conduzida depois de 23 anos, quando a maioria das pessoas já morreram”, questionou. Irvin Kanhai, advogado, também se dirigiu aos correligionários para detalhar o caso.