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Bombardeios de Israel em Gaza matam dois adolescentes palestinos

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Manifestações violentas deixaram centenas de feridos na sexta-feira, 13.

Dois adolescentes palestinos morreram em bombardeios aéreos do exército israelense na Faixa de Gaza, neste sábado (14). O bombardeio é considerado um dos maiores desde 2014 por uma fonte da Força Aérea de Israel.

A escalada dos ataques de Israel ocorreu depois de manifestações violentas na sexta-feira (13) na fronteira com a Faixa de Gaza. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, um adolescente de 15 anos foi baleado ao leste da Cidade de Gaza e outros 220 palestinos ficaram feridos.

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Na tarde deste sábado, o Ministério da Saúde de Gaza informou que dois adolescentes palestinos de 15 e 16 anos morreram nesses bombardeios aéreos contra um prédio a oeste da Cidade de Gaza.

Os jovens morreram quando estavam na rua, abaixo do prédio, que estava vazio no momento do bombardeio, disse a fonte.

Os ataques aéreos de sexta à noite ocorreram quase simultaneamente com o lançamento de foguetes e morteiros da Faixa de Gaza no sul de Israel.

“Estamos falando da maior ofensiva desde a operação ‘Margen Protector'”, declarou o general Tzvika Haimovic à imprensa, referindo-se à ofensiva em 2014 à Faixa de Gaza. O Exército israelense disse que um de seus soldados foi ferido com uma granada.

Segundo a “BBC”, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que a operação pode continuar. “Expandiremos o escopo de nossa reação aos ataques terroristas do Hamas, tanto quanto for necessário. Se o Hamas não receber nossa mensagem hoje, receberá amanhã”, disse ele.

Ataques e contra-ataques

Desde o dia 30 de março, a Faixa de Gaza é palco de protestos contra o bloqueio israelense e pelo direito de regresso dos palestinos às terras das quais fugiram ou foram expulsos com a criação de Israel, em 1948.

Os soldados israelenses já mataram 140 palestinos desde que começou a mobilização.

Em nota, o exército israelense apontou que “aviões de ataque atingiram um túnel destinado a ações terroristas no sul da Faixa de Gaza, assim como vários locais terroristas situados em bases militares no conjunto”.

Segundo testemunhas, os ataques não deixaram feridos, mas danificaram infraestruturas do movimento islâmico Hamas, no poder em Gaza desde 2007.

“Os ataques foram uma resposta aos atos de terror durante os violentos protestos contra o território israelense através do lançamento de balões incendiários a partir da Faixa de Gaza”, declarou um oficial.

Segundo o exército israelense, os palestinos lançaram granadas, artefatos explosivos, coquetéis molotov e pedras em direção aos soldados e um militar ficou ferido.

Os bombardeios israelenses foram seguidos de “cerca de 31 disparos a partir da Faixa de Gaza em direção ao território de Israel, dos quais cinco acabaram interceptados pelo sistema de defesa antiaérea”, precisou o Exército.

O porta-voz do Hamas, Fauzi Bahum, reivindicou os disparos, explicando que foi uma “resposta imediata da resistência”. Os disparos não deixaram feridos, segundo a mídia israelense.

Fonte: G1

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