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Boko Haram ataca locais de votação e mata ao menos sete

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Em dois vilarejos, jihadistas atiraram contra cidadãos, queimaram cédulas de voto e ordenaram às pessoas que não participassem das eleições presidenciais deste sábado.

Ao menos sete pessoas morreram neste sábado em ataques a centros de votação em dois vilarejos do norte da Nigéria, que realiza eleições presidenciais sob forte tensão. Segundo a polícia, jihadistas do grupo Boko Haram atiraram em cidadãos que estavam nos locais. Os ataques foram nos vilarejos de Birin Bolawa e Birin Fulani, que os terroristas invadiram com diversos veículos, segundo as fontes policiais.

Além de atirar contra os cidadãos, os agressores queimaram cédulas de voto. Depois, percorreram os vilarejos para incendiar veículos e ordenaram às pessoas que não saíssem de casa e não participassem das eleições.

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Os locais dos ataques ficam no Estado de Gombe, constante palco de atentados do grupo jihadista que atua no norte do país. As eleições, que deveriam ter ocorrido em 14 de fevereiro, foram transferidas para este sábado de modo a tentar garantir mais segurança.

O presidente Goodluck Jonathan busca a reeleição, mas enfrenta críticas por seu fracasso em enfrentar o grupo terrorista. O que se tornou, obviamente, munição para seu rival, Muhamadu Buhari, com quem deve travar uma disputa acirrada. Buhari é um general da reserva do Exército nigeriano, ex-ditador assumiu o comando do país há três décadas, em um golpe militar, passando a controlar a imprensa e a prender opositores. Desde então, ele já tentou voltar ao poder três vezes, sendo derrotado nas eleições de 2003, 2007 e 2011.

Ameaça constante – Além dos atentados durante as eleições, a Nigéria também teme manifestações violentas entre a população civil. Tradicionalmente dividido, o país tem o sul mais rico e majoritariamente cristão, e o norte sendo mais empobrecido e lar de uma maioria muçulmana. Para tentar acalmar os ânimos, os candidatos assinaram na capital Abuja um pacto pela paz com o apoio e a presença do ex-secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan. Nas últimas eleições presidenciais, em 2011, centenas de pessoas morreram em protestos e confusões após a comissão eleitoral anunciar a vitória de Jonathan sobre Buhari. Neste sábado, o país também terá eleições legislativas.

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Fonte: Veja

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