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Bactéria resistente a antibióticos e transmitida sexualmente é registrada no Brasil

Atualizado há

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Especialistas estão assustados e preocupados diante a resistência da bactéria Mycoplasma genitalium (MG) aos antibióticos usados em tratamento. Essa preocupação, no entanto, não é de hoje.

Há 40 anos ela já estava no radar dos estudiosos. Transmitida sexualmente, a bactéria infecta os órgãos sexuais e é praticamente assintomática, ou seja, das pessoas contaminadas, 10% apresentam sintomas.

No Brasil, ela começou a se manifestar em 2% da população. Apesar do número, aparentemente, pequeno, o índice cresce para cerca de 10% dos adolescentes.

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Doença sexualmente transmissível resistente a antibióticos preocupa médicos

“Ela possui resistência natural. Mesmo com antibióticos usuais, ela tem o poder de criar resistência a eles, anulando seus efeitos. Alguns que têm efeito para clamídia, por exemplo, não funcionam. Mesmo aos antibióticos mais modernos apresenta resistência”, destaca o ginecologista Newton Sérgio de Carvalho, da Comissão Nacional Especializada de Doenças Infecto-contagiosas da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Ele diz ainda que, pelo fato da bactéria não ter uma “carapaça”, ou seja, a membrana citoplasmática, isso já é o suficiente para torná-la resistente a uma série de antibióticos. Isso é possível observar quando as “Quinolonas”, uma classe de antimicrobianos, são usadas para combater a MG, uma vez que a referida bactéria já apresenta uma média de 5 a 10% de resistência.

O Ministério da Saúde já está em alerta e atualmente monitora a circulação no país. Por enquanto, os dados sobre a incidência são insuficientes, provavelmente, por não ser de notificação obrigatória.

(Com informações da Assessoria)

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