Suspeito, um homem branco de cerca de 20 anos de idade, ainda está foragido. Polícia acredita que o massacre na cidade de Charleston tenha sido motivado por preconceito.
Nove pessoas morreram na noite desta quarta-feira quando um atirador abriu fogo em uma igreja frequentada pela comunidade negra na cidade de Charleston, no estado americano da Carolina do Sul. Pelo menos mais uma pessoa ficou ferida no ataque e está hospitalizada, segundo a polícia local. O tiroteio aconteceu por volta das 21h locais (22h de Brasília), na Igreja Metodista Episcopal Africana Emanuel, um templo de importância histórica fundado em 1816. Os fiéis estavam reunidos no local para um grupo de orações e estudos da Bíblia.
O responsável pelo massacre ainda está foragido. A polícia descreveu o suspeito como um homem branco, sem barba e com cerca de 20 anos. Helicópteros sobrevoam a região para auxiliar nas buscas pelo atirador. “Eu acredito que foi um crime de ódio”, disse o chefe de polícia Gregory Mullen, usando o termo que designa os crimes motivados por preconceito. “Nosso objetivo principal será capturar esse indivíduo antes que ele machuque mais alguém”, completou o policial.
Pouco tempo depois do tiroteio, as autoridades locais evacuaram a área devido a um alerta por ameaça de bomba, que depois foi descartado.
A polícia ainda não divulgou a identidade das vítimas, mas a imprensa americana reporta que o político democrata Clementa Pinckney está entre os mortos. Membro do Senado estadual da Carolina do Sul, Pickney, de 41 anos, também era pastor metodista.
A pré-candidata democrata à Presidência Hillary Clinton esteve na cidade de Charleston na tarde de quarta-feira para um ato eleitoral. Hillary lamentou o massacre no Twitter. “Notícias terríveis de Charleston – meus pensamentos e minhas orações estão com vocês”, escreveu ela.
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Fonte: Veja