O senador pela Flórida Bill Nelson afirmou que o atentado pode ter relação com o grupo terrorista Estado Islâmico. O atirador, americano de origem afegã, foi morto pela polícia.
O atirador responsável pelo massacre em uma boate em Orlando, apontado como o pior ataque armado da história dos Estados Unidos, teria ligado para a polícia minutos antes do tiroteio e jurado lealdade ao líder do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), de acordo com a rede CNN. O senador pela Flórida Bill Nelson também afirmou que o ataque teria alguma relação com o grupo.
“Acredito que haja alguma conexão com o Estado Islâmico, embora isto não seja uma informação oficial”, afirmou o senador democrata em um encontro com jornalistas na Flórida. Segundo informou o político, a informação não provém do FBI (a polícia federal americana), mas do pessoal da Comissão Inteligência do Senado em Washington. Até o momento, nenhum grupo terrorista se responsabilizou pelo ataque, mas simpatizantes extremistas comemoraram o atentado em fóruns pró-Estado Islâmico.
O senador Nelson lamentou que dois fatos de violência perpetrados por homens armados ocorreram em um mesmo fim de semana em Orlando e manifestou a necessidade de uma maior regulação no uso de armas entre os cidadãos do país. Na sexta-feira, um homem de 27 anos disparou contra a cantora Christina Grimmie durante um show que ela fazia na cidade e a jovem morreu em decorrência dos ferimentos.
No tiroteio da última madrugada, pelo menos 50 pessoas morreram e outras 53 ficaram feridas na boate gay Pulse, no centro de Orlando. O responsável pelo massacre foi identificado como Omar Mateen, que morreu em um enfrentamento com a polícia no local. O homem tinha 29 anos e era cidadão americano, com origem afegã.
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Fonte: Veja