De acordo com o presidente da Associação do Comércio e Indústria do Suriname (VSB), as projeções são pessimistas para as empresas que já estavam enfrentando dificuldades, porque o ano de 2017 será ainda mais difícil.
O principal problema não é a atual crise financeira: “Há apenas pouca confiança no governo para tomar as decisões certas para incentivar o empreendedorismo no país “, salientou o presidente da Associação de Comércio e Indústria do Suriname (VSB), Bryan Renten na quinta-feira, 12 de janeiro.
Durante uma palestra sobre os desafios, as expectativas e recomendações para a economia do Suriname em 2017, Renten listou quatro desafios para os empresários. O aumento da criminalidade, a disponibilidade apertada de moeda, o poder de compra enfraquecido tanto do governo e da burguesia com o alto custo dos empréstimos e as medidas dolorosas que o governo não poderá evitar.
Estes fatores estão, segundo Renten ligados, porque conduziram ao fechamento de empresas e de postos de trabalho em 2016, e essa tendência vai continuar “em 2017 e mesmo em 2018”. “Posso dizer que estou bastante pessimista sobre 2017 e 2018”, assinalou o presidente da Associação do Comércio e da Indústria do Suriname.
Há no entanto um progresso mínimo para sensibilizar o público com a necessidade de implementar outras políticas. Um plano estruturado e transparente para as rendas, de acordo com a necessidade para superar a crise. Além disso, a sociedade não deve esperar uma solução rápida para a crise, apesar do governo fazer tais promessas. “Temos falado há anos na diversificação da economia para o Suriname e mostramos por exemplo, que o turismo e a agricultura são tão importantes como a indústria de mineração”, concluiu Renten em sua palestra com as previsões da economia para 2017.
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