Na quarta-feira (1), junto com Rene van Rooij (Banco DSB), em nome da Associação de Banqueiros do Suriname (SBV), ele se reuniu com uma equipe do governo liderada pelo presidente Chandrikapersad Santokhi. Isso no contexto de consultas preliminares para chegar a um diálogo nacional. Sheorajpanday e Van Rooij indicaram que o setor manufatureiro é muito importante para levantar capital e, assim, desenvolver a economia. Neste contexto, ambos os responsáveis reflectiram sobre a importância do fundo de garantia.
A SBV defende que o governo a envolva na melhoria do clima de negócios e da economia. Segundo Sheorajpanday, é importante que os recursos sejam destinados ao fundo garantidor para o financiamento dos empreendedores. Os bancos também o podem fazer, mas devem estar atentos aos riscos no âmbito da legislação de combate ao financiamento ilegal. Sheorajpanday também falou sobre o monitoramento do programa do FMI. Ele pediu o envolvimento interativo da comunidade empresarial para que eles possam pensar em uma fase inicial e dar sua opinião sobre as medidas que estão sendo tomadas e as melhorias que são necessárias.
Segundo Sheorajpanday, a SBV quer contribuir com o governo para acelerar o desenvolvimento, o crescimento e a distribuição de renda da sociedade. A entidade também acredita que o governo deve envidar todos os esforços para chegar a um acordo com o FMI. Sheorajpanday acredita que o caminho da recuperação seria muito mais difícil sem o fundo internacional. No entanto, segundo ele, o processo apenas com o fundo não é uma panacéia. “Deve haver uma política enfática de flanqueamento”, disse o dirigente da SBV. Nesta política de acompanhamento, assumem uma enorme importância a política social e o apoio ao empresariado. Sheorajpanday: “Isso requer uma política boa e geral, também para o empreendedorismo.”
Os representantes da SBV também pediram atenção à inclusão financeira, setor de ouro e setor agrícola, turismo, habitação e combate à informalidade. Eles dizem que os empreendedores experimentam mais inconvenientes para fazer negócios. A SBV quer trabalhar com o governo para encontrar soluções para esse grupo. Segundo Van Rooij, a política de empreendedorismo deve ser mais intensa para contribuir com os anseios do governo para a sociedade. Terá de ser prestada especial atenção aos sectores que poderão dar um contributo importante a um ritmo acelerado.
