A segunda morte ocorrida em um bar dançante na última sexta-feira(12), acarretará em uma fiscalização mais rigorosa da polícia em bares, boates e locais de entretenimento onde são consumidas bebidas alcoólicas em Paramaribo.
De acordo com moradores da área em torno do “PP ShiSha Lounge”, as famílias são obrigadas a conviver com o barulho, o medo e o desrespeito do direito sagrado de descansar durante a noite.
Os moradores da Wolframsstraat, próximo ao local onde pela segunda vez foi registrado um homicídio relatam que já fizeram várias reclamações para a polícia sobre a violência e a desordem que acontecem no local, mas os moradores são ignorados pelas autoridades que não tomam nenhuma providencia. “Embora a lei aparentemente proteja o cidadão, licenças continuam sendo emitidas uma após a outra e os moradores são obrigados a conviver com o barulho dos tiros e o assassinato de pessoas nesses locais” disse um pai de família que mora a poucos metros do local onde um homem foi assassinado a tiros na última sexta-feira pela manhã.
Foi a segunda vez em menos de dois anos que o bar dançante “ShiSha Lounge” foi palco de homicídio e os cidadãos não conseguem entender como as autoridades concedem licença de funcionamento para este tipo de atividade em uma área residencial. Em março de 2015, no mesmo bar, o holandês Marchano Pocornie, deu seu último suspiro depois de ser assassinado a tiros dentro do estabelecimento destinado ao lazer e entretenimento. Segundo moradores locais, as queixas sobre o local são constantes e não muito tempo atrás um homem entrou no bar e ao sair atirou várias vezes para o ar assustando as famílias que moram no entorno do bar.
Os moradores receberam como resposta das autoridades que a licença para funcionamento do local será revista e a fiscalização será mais rigorosa para este tipo de atividade daqui para frente.
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