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Após execução de Marco Archer na Indonésia, Dilma chama embaixador de volta ao Brasil

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O instrutor de voo Marco Archer, condenado ao fuzilamento na Indonésia por tráfico de drogas, foi executado na tarde deste sábado. A informação foi confirmada pelo porta-voz do país, segundo agências de notícias. Archer estava preso desde 2004 por ter tentado entrar no país com 13 quilos de cocaína escondidos nos tubos de uma asa delta. A Indonésia pune com pena de morte o tráfico de drogas. Ele foi o primeiro brasileiro a ser sentenciado à morte no exterior. A presidente Dilma Rousseff já foi informada da execução e, como primeira reação, determinou que o embaixador brasileiro na Indonésia, Paulo Alberto da Silveira Soares, retorne ao Brasil. Determinar o retorno de um embaixador ao seu país de origem é uma das formas de protesto e de mostrar insatisfação nas relações diplomáticas entre países.

Em nota, Dilma disse ainda que a execução “afeta gravemente” as relações entre o Brasil e a Indonésia.

Outras cinco pessoas foram executadas pelo mesmo crime: um indonésio e quatro estrangeiros de Vietnã, Nigéria, Holanda e Malauí.

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No país asiático, as execuções por fuzilamento acontecem desde 1964. Apenas os advogados de defesa acompanham os presos até o momento do cumprimento da pena. Nenhum civil, nem mesmo familiares dos condenados, podem acompanhar a execução. O fuzilamento é feito em um campo aberto próximo à penitenciária em Cilacap, na Ilha de Java, a 400 km de Jacarta. O pelotão de fuzilamento é composto por 12 pessoas, mas apenas três das doze armas são carregadas com balas de verdade.

Dias antes de ser executado, Marco Archer conversou com o cineasta Marcos Prado, que produz um documentário sobre o caso. O brasileiro mostrava ter esperança de escapar do fuzilamento. Na gravação, ele diz que iria lutar até o fim pela vida.

“Estou ciente que eu cometi um erro gravíssimo, mas, enfim, eu mereço mais uma chance porque todo mundo erra. Eu quero voltar, então, ao meu país, entendeu, pedir perdão a toda a minha nação e mostrar para esses jovens aí, que a droga só te leva a dois caminhos: a prisão ou a morte. (…) Eu vou lutar até o fim porque, realmente, a minha vida não pode acabar dessa maneira, de uma maneira dramática, eu sendo fuzilado aqui na Indonésia”, disse Archer.

[ot-video type=”youtube” url=”https://www.youtube.com/watch?v=l49hlPw8pog#t=63″]

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Fonte: O Globo

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