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Após bombardeio, mais de 400 presos fogem de presídio no Iêmen

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Coalizão militar liderada pela Arábia Saudita faz ataques aéreos.Província de Saada é um reduto do movimento de milícia houthi.

Ao todo, 428 presos fugiram neste sábado (28) de uma penitenciária na província iemenita de Saada, reduto da milícia houthi, após um ataque da coalizão militar liderada pela Arábia Saudita, informaram à Agência EFE fontes de segurança.

O bombardeio, no qual um guarda e um preso morreram, destruiu a entrada e dependências da prisão, na qual estão os condenados por assassinato e tráfico de drogas, entre outros delitos.

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As fontes disseram que os detentos conseguiram escapar por conta da confusão criada pelo bombardeio e em meio à fumaça e as chamas que surgiram de uma usina de gás próxima, que ficou destruída em um segundo ataque aéreo.

A usina é a maior da província de Saada e está situada no noroeste do Iêmen, na fronteira com a Arábia Saudita. Os bombardeios fazem parte das operações militares que a coalizão árabe realiza desde quinta-feira contra os houthis e em defesa da legitimidade do presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi.

Contra-ataque
O porta-voz da coalizão militar árabe que opera no Iêmen, o general saudita Ahmed al Asiri, afirmou que o movimento xiita iemenita dos houthis já quase não possui aviões e centros de comunicações.

Em sua entrevista coletiva diária, o militar destacou “o sucesso” das operações militares em seus primeiros três dias, que tirou de atuação quase toda a força área da milícia xiita.

Al Asari informou que as capacidades militares dos houthis “se enfraquecem diariamente e por isso não poderão voltar a propagar o terror”. O general garantiu que os militares não permitirão o avanço dos rebeldes rumo à cidade litorânea de Áden.

Hoje, os aviões da coalizão liderada pela Arábia Saudita atacaram centros de comando e controle onde os líderes houthis se reúnem, além de depósitos de armas e munição.

“Os ataques são exatamente para evitar vítimas entre os civis, embora os houthis se deslocam entre as casas das pessoas e zonas residenciais para levar à coalizão a atacar esses lugares e deixar mortos”, condenou.

O porta-voz disse que os milicianos xiitas atacam as casas com bombas para fazer as pessoas acreditarem que são aviões da coalizão.

Ao ser perguntado sobre a possibilidade de lançar uma campanha militar por terra, Al Asari disse que “qualquer operação aérea, terrestre ou marítima deve ser primeiro avaliada e, se for requerida, será adotada no momento adequado”. Ele destacou que a coalizão conhece “muito bem” as capacidades militares dos houthis.

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Fonte: G1

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