A moeda norte-americana fechou na véspera em R$ 3,7598. Na máxima da sessão, a moeda norte-americana atingiu R$ 3,8175.
O dólar opera em alta nesta sexta-feira (4), após bater R$ 3,81 na véspera no nível intradia, em meio à queda da taxa de desemprego nos EUA e com o mercado ainda apreensivo com o cenário fiscal e político no Brasil.
Às 9h49, a moeda norte-americana subia 0,93%, cotada a R$ 3,7951 para venda. Veja cotação.
Veja a cotação ao longo do dia:
Às 9h10, subia 0,45%, a R$ 3,7770.
O dólar fechou estável em relação ao real na quinta-feira (3), após ter ultrapassado a marca de R$ 3,80, novamente reagindo à apreensão com a deterioração das contas públicas e com a continuidade do ajuste fiscal no Brasil. A moeda norte-americana fechou no mesmo valor da véspera, a R$ 3,7598.
Na máxima da sessão, a moeda norte-americana atingiu R$ 3,8175, maior nível intradia desde 11 de dezembro de 2002, quando foi a R$ 3,82.
Essa forte valorização do dólar comercial refletiu na cotação nas casas de câmbio, que vendem o dólar turismo, valor que é sempre maior que o divulgado no câmbio comercial.Em casas de câmbio pesquisadas pelo G1o valor passa de R$ 4,20.
Intervenção do BC no câmbio
Mais tarde, o Banco Central dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em outubro, com oferta de até 9,45 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares.
Diante da alta recente do dólar, agentes financeiros continuam atentos à possibilidade de o Banco Central ampliar a atuação no câmbio, uma vez que a valorização da moeda dos EUA frente ao real tende a pressionar a inflação. “O mercado está desconfiado. O BC está quieto demais”, disse à Reuters o operador de câmbio de uma corretora nacional.
O BC vendeu a oferta total de até 9,45 mil contratos de swap cambial tradicional, que equivalem a venda futura de dólares, para a rolagem do lote que vence no próximo mês. Ao todo, o BC já rolou US$ 1,369 bilhão, ou cerca de 14% do total de US$ 9,458 bilhões e, se continuar neste ritmo, vai recolocar o todo o lote.
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Fonte: G1
