A advogada de seis homens acusa a polícia do Suriname de prendê-los e ainda tortura-los equivocadamente. Therese Roos, que defende o grupo, conseguiu soltar todos da cadeia e adiantou que pretende procurar a Justiça para corrigir o erro do estado. O governo não se pronunciou sobre o caso.
“Os suspeitos sofreram ferimentos em seus corpos. Um deles até tinha um olho inchado. É incompreensível a motivação para a prisão deles. Acreditamos que não há suspeita razoável de culpa, tampouco, motivação”, adiantou Therese Roos após conseguir a libertação dos seis homens.
Segundo a advogada, os homens, que têm uma concessão de ouro, teriam percebido a invasão na área. O próprio invasor teria acionado a polícia e o grupo acabou preso no rio Marowijne. “Eles foram chutados e espancados pela polícia. Quando pediram tratamento médico, a polícia não os trouxe”.