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Acusado de decepar mãos da companheira no RS é condenado a mais de 17 anos de prisão por tentativa de homicídio

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Crime aconteceu em agosto de 2015, em São Leopoldo. Elton Jones Luz de Freitas está preso e não poderá responder ao processo em liberdade.

O homem acusado de tentar matar a companheira e de decepar as mãos dela durante uma discussão em São Leopoldo, no Vale do Sinos, interior do Rio Grande do Sul, em agosto de 2015, foi condenado a 17 anos e quatro meses de prisão em regime inicial fechado. A decisão foi tomada pelo Tribunal do Júri, em julgamento que durou mais de 10 horas, nesta terça-feira (27).

Os jurados consideraram Elton Jones Luz de Freitas culpado pela tentativa de matar sua ex-companheira. Ele respondeu por tentativa de homicídio triplamente qualificado, ao tentar matar sua ex-namorada Gisela Santos de Oliveira com diversos golpes de facão, o que resultou na amputação das mãos e do pé direito dela.

O julgamento foi presidido pelo juiz José Antônio Prates Piccoli. O réu está preso, e conforme determinação da Justiça ele não poderá apelar em liberdade.

Relembre o caso

Conforme a denúncia encaminhada pelo Ministério Público (MP), após discutir com Gisele e inconformado com o fim da relação, o agressor a trancou no quarto e tentou matá-la. Além das facadas no rosto, no couro cabeludo e nos membros inferiores, o réu ainda lesionou os braços direito e esquerdo da ex-companheira, assim como o pé direito, que tiveram que ser amputados.

Ainda de acordo com o MP, durante a tentativa de execução, o réu dizia: “Morra, sua desgraçada”. O crime foi considerado triplamente qualificado, por ter sido cometido por meio cruel, ter tido o recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além do emprego de violência doméstica e familiar.

Ela precisou se fingir de morta para sobreviver, e foi socorrida por vizinhos, que chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) assim que viram seu estado. Gisele foi encaminhada para atendimento médico e cirúrgico de urgência no Hospital Centenário, inclusive com internação na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), o que evitou a morte.

Fonte: G1

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