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Terroristas presos na França planejavam decapitar oficial do Exército

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Quatro jovens, com idades entre 16 e 23 anos, foram presos em Perpignan, um porto no sul do país. Eles já eram monitorados por participarem de fóruns de discussão jihadistas.

Quatro jovens presos na última segunda-feira em diferentes pontos da França planejavam a decapitação de um militar de alta patente do quartel de Port-Vendres, em Perpignan, cidade ao extremo sul do país, revelou nesta quinta-feira a imprensa francesa. Segundo a rádio France Info, que cita fontes da investigação, os quatro jihadistas pretendiam gravar o assassinato do militar com uma câmera para divulgar o vídeo na internet posteriormente.

A intenção era que a ação fosse praticada no dia 7 de janeiro de 2016, coincidindo com o primeiro aniversário do atentado contra a revista satírica Charlie Hebdo em Paris, confessaram os jovens. Os planos foram frustrados na segunda-feira, quando as autoridades decidiram prendê-los. Um dos quatro presos, um menor de 16 anos, foi libertado na noite de ontem depois dos outros três terem o inocentado ao longo dos interrogatórios conduzidos pelos agentes dos serviços secretos. As autoridades acompanhavam há meses outro dos jovens, de 17 anos, por seu ativismo em fóruns jihadistas na internet e por também manter contato com terroristas presos.

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Ele chegou a ser interrogado no ano passado pelos serviços secretos franceses. A mãe do jovem, além disso, avisou à polícia em dezembro que seu filho tinha planos para viajar à Síria e se unir aos grupos jihadistas. As escutas telefônicas permitiram estabelecer que o grupo de jovens – o mais velho tem 23 anos – pretendia cometer um atentado. O ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, deu ontem os primeiros detalhes desse projeto, depois de o presidente do país, François Hollande, ter indicado que as autoridades frustraram um atentado terrorista no país.

Cazeneuve revelou que um dos presos tinha servido na Marinha. A France Info afirma que ele foi declarado como “não apto” para continuar nas Forças Armadas em dezembro e agora as autoridades investigam se ele tinha alguma relação com o quartel de Port-Vendres. A seção antiterrorista da Promotoria de Paris abriu uma investigação preliminar sobre o grupo no dia 23 de julho. Os três terroristas que seguem presos podem ser interrogados por 96 horas antes de serem formalmente acusados e apresentados à Justiça.

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Fonte: Veja

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