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Saiba como evitar a cólica menstrual

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Alimentação saudável e prática de exercícios são armas para o alívio.

Quando vai chegando próximo do período menstrual, a mulher, além de enfrentar a famosa TPM, precisa também lidar com outro grande desconforto: a cólica. Chamada cientificamente de dismenorreia, se manifesta através de uma dor pélvica provocada pela liberação de uma substância (prostaglandina) que faz o útero contrair para eliminar o endométrio em forma de sangramento menstrual. Quando muito forte, acólica pode estar associada a outros sintomas como náuseas, dor de cabeça e inchaço.

E não pense que esse desconforto é incomum. Estima-se que, mais ou menos, metade da população feminina sente ou já sentiu cólicas menstruais. Conforme explica a ginecologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, em São Paulo, Helena Junqueira, a dismenorreia, quando primária, é apenas uma reação fisiológica do organismo, e não uma doença. O que varia é que pode se manifestar de maneira mais intensa – e até incapacitante – ou apenas como um leve desconforto.

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A especialista esclarece também que a intensidade das cólicas pode alterar dependendo de alguns fatores. “Quanto maior o fluxo menstrual mais dor. A presença de coágulos e o tamanho do orifício do colo do útero são igualmente variáveis importantes”, ensina. Isso explica porque as cólicas são mais comuns entre as adolescentes: o seu útero ainda é pequeno e o orifício de saída mais fechado.

Tratamento
Para a ciência, a dismenorreia se divide em duas categorias – primária ou secundária. No primeiro caso, é provocada pelo aumento da produção de prostaglandina, conforme dito anteriormente. Para essas mulheres, o tratamento mais comum é à base de medicamentos antiespasmódicos. Caso não surtam efeito para diminuição da dor, Junqueira explica que outra alternativa com excelentes resultados é a administração de anti-inflamatórios.

A dismenorreia secundária é um sintoma provocado pelo organismo quando há presença de algumas alterações patológicas no aparelho reprodutivo, como aendometriose. Para esses casos, o melhor tratamento deve ser indicado pelo médico, não apenas visando o alívio da dor, mas sim, o combate à doença

Junqueira explica também que o uso das pílulas anticoncepcionais acaba tendo indiretamente efeito positivo contra a dismenorreia, já que o medicamento à base de hormônios gera atrofia no endométrio e diminui o fluxo da menstruação, minimizando consequentemente as dores da cólica.

Recomendações
As cólicas menstruais podem ser amenizadas com algumas atitudes e mudanças de comportamento. Uma dica eficiente do tempo das avós é o uso de uma bolsa de água quente na região abdominal. Com o calor, os vasos sanguíneos sofrem dilatação, o que provoca a diminuição da dor.

Outra recomendação da médica é que a mulher aprenda, durante sua vida fértil, a se conhecer cada vez melhor. Somente assim ela será capaz de identificar como a cólica e outros sintomas característicos da menstruação se manifestam no organismo.

Além disso, é importante a prática regular de exercícios físicos, que colaboram para reduzir o fluxo menstrual e os processos inflamatórios. “Uma dieta saudável também ajuda a equilibrar o organismo para que ele funcione melhor e, com isso, é arma importante contra as cólicas. Portanto é recomendável que a mulher tome bastante líquido e coma muitas fibras”, ensina Junqueira.

Para finalizar, ela alerta que, no período pré-menstrual e durante a menstruação, é aconselhável evitar a ingestão de cafeínas (café, chás, chocolate).

Fonte: Minha Vida

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