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PIB do Brasil cresce 1,1% em 2018

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Crescimento da economia brasileira no ano passado foi igual ao registrado em 2017, o que mostra que a recuperação segue lenta. No 4º trimestre, PIB avançou apenas 0,1%.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,1% em 2018, na segunda alta anual consecutiva após 2 anos de retração. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores correntes, o PIB em 2018 totalizou R$ 6,8 trilhões.

Em um ano marcado pelos impactos da greve dos caminhoneiros no meio, pelas incertezas políticas e eleitorais, e piora do cenário internacional, o resultado do PIB acabou frustrando as expectativas iniciais para 2018 e repetindo o avanço registrado em 2017, quando a economia brasileira também registrou crescimento de 1,1%, o que mostra que a recuperação segue em ritmo lento e que o país segue abaixo do patamar pré-recessão.

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O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

No 4º trimestre, o PIB cresceu 0,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior, na 8ª alta consecutiva nessa base de comparação. Frente ao mesmo período de 2017, o avanço foi de 1,1%.

Perspectivas para 2019

Apesar da melhora da confiança e otimismo de empresários e consumidores, a safra dos números do fim de 2018 e de início de 2019 revelou uma perda de ritmo da economia e um desempenho mais fraco da atividade do que o esperado por boa parte dos analistas.

Essa decepção ocorreu em todos os setores: no varejo, no serviços e, sobretudo, na indústria. E o resultado do mercado de trabalho também foi considerado fraco. No ano passado, a taxa média de desocupação foi de 12,3%, pouco inferior aos 12,7% de 2017. Em janeiro, a taxa de desemprego aumentou para 12%, atingindo 12,7 milhões de pessoas, segundo divulgou na véspera o IBGE.

Na esteira desses números, nas últimas semanas, parte dos bancos e consultorias começaram a revisar para baixo as projeções para o crescimento da economia brasileira.

O banco Itaú, por exemplo, reduziu a previsão de crescimento do PIB em 2019 de 2,5% para 2%. Na média, os analistas do mercado financeiro projetam uma alta de 2,48% neste ano, segundo a pesquisa Focus do Banco Central.

Os analistas avaliam que a economia só deve ganhar tração neste ano se o governo conseguir aprovar a reforma da Previdência, considerada fundamental para o acerto das contas públicas, melhora do ambiente econômico, aumento dos investimentos privados e para a criação de mais empregos.

Para o ano que vem, a expectativa do mercado financeiro para expansão da economia é de alta de 2,65%, segundo a pesquisa do BC.

Fonte: G1

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