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“O Reino Unido não vai começar a 3ª Guerra Mundial pela Ucrânia”, diz primeiro-ministro britânico

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David Cameron comparou a Rússia atual à Alemanha do início do século 20.

Os ânimos na Europa e nos Estados Unidos estão exaltados pelo envolvimento da Rússia na crise da Ucrânia.

Mas o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, fez questão de amenizar os boatos de um possível conflito europeu. Ele declarou que o Reino Unido não vai começar a 3ª Guerra Mundial por causa da situação na Ucrânia.

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De acordo com o jornal britânico The Telegraph, o líder britânico comparou o comportamento russo às ações da Alemanha antes das 1ª e 2ª Guerras Mundiais.

Cameron, porém, afirmou que o Reino Unido do século 21 vai ter um posicionamento bem diferente do que ocorreu nas primeiras décadas do século 20.

 ”— A Grã-Bretanha não vai iniciar uma guerra europeia, nós não vamos enviar a nossa frota para o mar Negro, nós não estamos buscando um confronto militar. O que vamos fazer é usar o poderio econômico que temos”, disse Cameron.

Cameron apontou que a Grã-Bretanha aprendeu lições importantes ao lidar com a Alemanha antes das duas Grandes Guerras. No ano em que se completam os cem anos do início da 1ª Guerra, o político britânico relembrou que o conflito do início do século 20 começou para defender o direito de um pequeno país de não ter suas fronteiras invadidas: naquele caso, a Bélgica.

Na 2ª Guerra, também houve algo parecido: buscava-se defender a territorialidade de outros pequenos países, como a Polônia e a Tchecoslováquia. “É o mesmo que acontece atualmente na Europa”, disse Cameron, em referência à Ucrânia.

Ele acrescentou que a Ucrânia é um país reconhecido pela ONU e que tem o direito de não ter a sua integridade territorial abalada pela Rússia.

O político britânico declarou que o Ocidente precisa definir um limite, ou a Rússia vai começar a pressionar outros países da fronteira do bloco europeu, como a Romênia. Porém, em vez de usar artifícios militares, a União Europeia e os Estados Unidos vão fazer uso de seu poder econômico. Neste sentido, as recentes sanções contra a Rússia são parte de um esforço para frear o presidente russo, Vladimir Putin, e fazer com que ele mude de rota.

Cameron acrescentou que acredita que as sanções econômicas vão funcionar pois “no fim das contas, a Rússia precisa mais da Europa e da América do que a Europa e a América precisam da Rússia”.

“É claro que muitos países europeus compram gás e combustível da Rússia, é claro que nós nos beneficiamos de investimentos russos no Reino Unido”, disse Cameron. Mas acrescentou que a Europa e a América são mais fortes se ficarem juntas e juntas se posicionarem contra a Rússia.

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Fonte: R7

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