spot_img
spot_img

O fim da parceria com a Google pode acabar com a Mozilla?

Atualizado há

- Publicidade -

Muita gente conhece a Mozilla pela produção de seu principal produto: o navegador Firefox. Porém, ela não é uma empresa comum de desenvolvimento. Apesar de possuir uma hierarquia no topo da cadeia, a Mozilla é também uma comunidade virtual que conecta milhões de pessoas ao redor do mundo, defendendo uma série de ideais em comum. O objetivo é um só: construir uma internet melhor.

Formada por desenvolvedores, designers, tradutores e colaboradores de todos os cantos do mundo, a Mozilla possui a seguinte descrição: “Uma comunidade mundial de pensadores e apaixonados por tecnologia trabalhando juntos para manter a Internet viva e acessível para que todas as pessoas sejam contribuidoras e criadoras da Web. Acreditamos que o trabalho comunitário em uma plataforma de código aberto é essencial para nosso crescimento pessoal e para o futuro da sociedade.”

No entanto, você deve imaginar que essa soma nem sempre é suficiente para fazer com que as contas sejam pagas. Pois é. A Mozilla — como qualquer outra instituição — precisa de dinheiro para manter seus servidores ativos, seus projetos em funcionamento e muito mais, o que inclui gastos com documentos e também com contas normais que qualquer escritório precisa pagar.

- Publicidade -

Por muito tempo, a principal fonte desse dinheiro foi a Google — tendo também uma parcela de entrada de capital por doações, mas atualmente a Mozilla está vendo seus ganhos serem reduzidos, em um processo que já vem se desenrolando desde que a mesma Google já citada lançou o Chrome no mercado, em 2009. E por que somente agora a ameaça começou a ser tão grande? É o que você vai descobrir agora mesmo.

Não é apenas uma barra de busca

Como já dissemos, boa parte da receita obtida pela Mozilla está na barra de buscas que é integrada ao navegador Firefox. Ela redireciona os consumidores diretamente para os motores de busca selecionados por cada um dos usuários — por muitos anos o Google foi o buscador-padrão —, fazendo com que o serviço de pesquisas ganhe dinheiro por meio dos anúncios vendidos.

Parte desse dinheiro é repassada justamente para o navegador, e por isso se torna interessante ter uma base maior de consumidores. Já deu para entender por que esse recurso é tão disputado? Não é difícil compreender as razões pelas quais as empresas querem ver seus browsers cada vez mais utilizados em todo o mundo, pois é dessa forma que a receita se torna cada vez maior.

Por muito tempo, a principal fonte desse dinheiro foi a Google — tendo também uma parcela de entrada de capital por doações, mas atualmente a Mozilla está vendo seus ganhos serem reduzidos, em um processo que já vem se desenrolando desde que a mesma Google já citada lançou o Chrome no mercado, em 2009. E por que somente agora a ameaça começou a ser tão grande? É o que você vai descobrir agora mesmo.

Não é apenas uma barra de busca

Como já dissemos, boa parte da receita obtida pela Mozilla está na barra de buscas que é integrada ao navegador Firefox. Ela redireciona os consumidores diretamente para os motores de busca selecionados por cada um dos usuários — por muitos anos o Google foi o buscador-padrão —, fazendo com que o serviço de pesquisas ganhe dinheiro por meio dos anúncios vendidos.

Parte desse dinheiro é repassada justamente para o navegador, e por isso se torna interessante ter uma base maior de consumidores. Já deu para entender por que esse recurso é tão disputado? Não é difícil compreender as razões pelas quais as empresas querem ver seus browsers cada vez mais utilizados em todo o mundo, pois é dessa forma que a receita se torna cada vez maior.

De acordo com informações do StatsCounter, levou menos de três anos para que o Chrome se tornasse o primeiro colocado no ranking de navegadores, atingindo um total de 33% dos usuários — sendo que a grande maioria dos consumidores que “viraram a casaca” era oriunda do Internet Explorer, pois o Firefox se mantinha com quase 25% do mercado.

Esse processo se seguiu inalterado ao longo dos anos. Google Chrome crescendo rapidamente, IE caindo rapidamente e Firefox caindo devagar. No entanto, existe outro detalhe que precisa ser levado em consideração nesse período e que também contribuiu bastante para a redução da importância do navegador da Mozilla: os acessos mobile.

A importância do mobile

Quando o Google Chrome foi lançado, apenas 1% do acesso à internet era feito por meio de celulares ou tablets. Hoje, isso já representa mais de 30% do total, e em diversos países menos desenvolvidos economicamente a situação é inversa, sendo os navegadores Mobile as grandes ferramentas do mercado.

De acordo com informações do StatsCounter, levou menos de três anos para que o Chrome se tornasse o primeiro colocado no ranking de navegadores, atingindo um total de 33% dos usuários — sendo que a grande maioria dos consumidores que “viraram a casaca” era oriunda do Internet Explorer, pois o Firefox se mantinha com quase 25% do mercado.

Esse processo se seguiu inalterado ao longo dos anos. Google Chrome crescendo rapidamente, IE caindo rapidamente e Firefox caindo devagar. No entanto, existe outro detalhe que precisa ser levado em consideração nesse período e que também contribuiu bastante para a redução da importância do navegador da Mozilla: os acessos mobile.

A importância do mobile

Quando o Google Chrome foi lançado, apenas 1% do acesso à internet era feito por meio de celulares ou tablets. Hoje, isso já representa mais de 30% do total, e em diversos países menos desenvolvidos economicamente a situação é inversa, sendo os navegadores Mobile as grandes ferramentas do mercado.

Mas por que isso seria bom? Pelo simples motivo de que poderia agradar aos mais fiéis membros da comunidade. Recentemente, a Google parou de pagar por acessos vindos de navegadores que permitem o bloqueio de IP e outras ferramentas de rastreio — o que pode ser feito com o “Do not Track” do Firefox. Já no Yahoo! não existe qualquer restrição quanto a isso, permitindo a “liberdade de internet” defendida pelo projeto.

Mais do que isso, é importante lembrar que Marissa Mayer — a CEO do Yahoo! — já deu diversas dicas de que a empresa deveria voltar a investir no negócio de buscas pela internet. E, para quem não se lembra da expertise da executiva, antes de migrar para o atual emprego, ela foi vice-presidente de Produtos de Buscas e Experiência de Usuário em uma certa empresa de Mountain View: a Google!

…..

Como você já viu, a Google foi a principal fonte de receitas da Mozilla por vários anos. Atualmente, a condição do mercado fez com que ela partisse para outros voos, mas a companhia ainda precisa consolidar todos os seus passos para que não seja derrubada definitivamente. Será que a parceria com o Yahoo! vai ser tão produtiva? Ou será que o Firefox vai se tornar um navegador de nicho em um futuro próximo?

Deixe seu comentário abaixo.

Fonte: Tec Mundo

Comentar

Comentar

spot_img
spot_img
spot_img
spot_img
spot_img

Mais do LPM

spot_img
Custom App
Phone
Messenger
Email
WhatsApp
Messenger
WhatsApp
Phone
Email
Custom App
%d blogueiros gostam disto: