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MP denuncia e mãe que jogou bebê do 6º andar pode pegar 30 anos de prisão

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Mãe foi denunciada por homicídio qualificado e, o pai, por favorecimento pessoal. Recém-nascida foi encontrada em lixeira no dia 28 de junho.

Ministério Público (MP) denunciou a mãe da bebê encontrada morta dentro de um contêiner de lixo em Santos, no litoral de São Paulo, por homicídio qualificado. Ana Carolina Moraes de Souza, de 29 anos, também responderá por ocultação de cadáver. O pai foi denunciado por favorecimento pessoal, por ter ajudado Ana Carolina a se esconder após o crime.

A recém-nascida foi encontrada por um catador de latinhas que vasculhava o lixo, localizada na Rua Bahia, no bairro Gonzaga, um dos mais tradicionais da cidade. Ela estava envolvida em dois sacos plásticos, além de jornais, lenços umedecidos e, também, uma fronha, cujo par foi encontrada dentro do apartamento do casal, que havia jogado a bebê do sexto andar pelo fosso de lixo do prédio de classe média em que moravam na Rua Bahia.

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De acordo com o promotor do MP, Fernando Akaoui, Ana Carolina cometeu homicídio qualificado. “As qualificações são o motivo torpe, o meio cruel de tentar matar a criança, já que primeiramente ela tentou asfixiar a recém-nascida e, ainda, perfurá-la, e depois o lançamento da bebê, dentro do saco plástico, pelo duto de lixo do prédio, o que causou o traumatismo craniano, motivo da morte”, explicou. Além disso, a denúncia possui agravantes por ser contra um descendente e criança.

Ana Carolina pode pegar de 12 a 30 anos de prisão pelo homicídio, e ainda responderá por ocultação de cadáver. A prisão preventiva de Ana Carolina foi decretada e a jovem continua presa. Já o pai da bebê, Guilherme Bronhara Martinez Garcia, de 29 anos, responderá em liberdade após ser denunciado por favorecimento pessoal. “De certa forma, ele tentou ajudar a menina a se esconder da Justiça”, contou o promotor.

O crime

A recém-nascida foi envolvida em dois sacos plásticos, além de jornais, lenços umedecidos e, também, uma fronha, cujo par foi encontrada dentro do apartamento do casal, e jogada do sexto andar pelo fosso de lixo do prédio de classe média em que o casal morava, na Rua Bahia, no bairro Gonzaga.

A queda, segundo o IML, foi a causa da morte, já que foi constatado traumatismo craniano na criança. Além disso, a análise preliminar afirma que o bebê sofreu asfixia mecânica antes de ser arremessado.

De acordo com o delegado Renato Mazagão Júnior, responsável pelo caso, no apartamento, foi localizada uma lixa metálica e pontiaguda, o que reforça a hipótese de ela ter sido usada para a asfixia, já que a criança tinha ferimentos de perfuração no pescoço. Ela também estava com um elástico de cabelo na região.

O corpo foi achado pelo catador de latinhas Valdemir Oliveira, que vasculhava o lixo no momento em que notou a cabeça do bebê em meio aos sacos. “Eu sempre faço esse trabalho. Dessa vez, enquanto estava mexendo no local, dei de cara com o bebê. Na hora procurei ajuda e decidi chamar a polícia”, contou.

Investigações

Um cupom fiscal da compra de um pacote de fraldas descartáveis, achado em meio ao corpo do bebê, foi o pontapé inicial para a localização do pai da criança. Abordado nas redondezas do prédio em que morava, foi ele quem indicou que Ana Carolina e a filha, de três anos, estavam em Praia Grande.

Equipes da Polícia Civil localizaram a mãe em um apartamento da família, no bairro Aviação. O casal foi encaminhado ao 1º Distrito Policial de Santos. Ainda segundo o delegado, Ana Carolina trocou mensagens de texto no WhatsApp com o pai do bebê antes do crime, demonstrando insatisfação com a filha e dito não querer ‘mais uma boca para comer’.

“Havia uma conversa na qual ela dizia que eles ‘não tinham condições de criar mais uma boca’. Ele chegou a sugerir que ela fosse embora para Ribeirão Preto. Depois, diz ‘você matou minha filha’, seguido de ‘se livra disso'”, afirmou Mazagão.

Fonte: G1

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