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Moçambique registra mais de mil casos de cólera após passagem de ciclone Número de infecções deve aumentar,

Atualizado há

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Número de infecções deve aumentar, alertou a OMS. Mais de 800 pessoas morreram com a passagem do ciclone em 3 países da África.

O número de pessoas diagnosticadas com cólera após a passagem do ciclone Idai em Moçambique chegou a 1.057 nesta segunda-feira (1°), de acordo com Ministério de Saúde do país. Uma pessoa morreu. A quantidade de casos registrados aumentou significativamente desde sábado, quando o balanço divulgado indicava 271 infecções.

A cidade da Beira, mais afetada pelo ciclone, concentra 959 dos casos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que os números devem aumentar, por causa da destruição das fontes de água potável e falta de saneamento básico em abrigos superlotados.

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O cólera se espalha pela água ou comida contaminada por fezes que contenham a bactéria causadora da doença. Pacientes diagnosticados apresentam diarreias fortes e taquicardia, e podem morrer em poucas horas caso não haja tratamento.

A OMS montou no país nove centros de tratamento com capacidade total de 500 pessoas. Na sexta-feira 9 mil doses da vacina anti-cólera foram enviadas para Moçambique. As aplicações devem começar nessa semana.

Balanço dos estragos

O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) de Moçambique comunicou nesta terça-feira (2) que o número de mortos em razão da tempestade tropical aumentou para 598, são 80 a mais do que havia sido registrado na segunda. O total de feridos é de 1.641.

A quantidade de pessoas afetadas aumentou de 843.723 para 967.014, o que corresponde a 195.287 famílias. As pessoas nessas condições são as que perderam as casas, precisam de alimentos ou de algum tipo de assistência. O número de famílias que recebe ajuda humanitária subiu de 29 mil para 32 mil.

Segundo o INGC, mais de 131 mil pessoas estão acomodadas em 136 centros de abrigo, e o total de indivíduos em situação vulnerável é de ultrapassa 7 mil. O número de casas totalmente destruídas é de 62.153, enquanto 34.139 foram parcialmente destruídas e 15.784 inundadas.

Mais de 3 mil salas de aulas foram afetadas, prejudicando quase 151 mil alunos.

Ajuda humanitária

Trabalham nas operações de assistência e salvamento 945 especialistas humanitários que contam com a ajuda de 22 helicópteros, 42 barcos, 25 aviões, três fragatas, 15 caminhões, 30 telefones satélites e 17 drones.

Com o desastre humanitário, governos e fundações de diversos países anunciaram esforços para oferecer ajuda às populações afetadas.

Uma efetivo de 20 bombeiros de Minas Gerais que atuaram nos trabalhos de busca da tragédia de Brumadinho embarcou na noite de sexta-feira do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, para Moçambique. Eles devem chegar à cidade de Beira na tarde de domingo, e devem participar das operações por 15 dias.

O governo brasileiro também anunciou o envio de 100 mil euros “para apoiar o governo de Moçambique” com ajuda humanitária. Em entrevista ao G1, o escritor moçambicano Mia Couto agradeceu o Brasil pela doação, mas afirmou que a quantia “não corresponde à relação histórica e afetiva entre os dois países e ao desejo dos brasileiros de contribuir”.

A Unicef, fundo das Nações Unidas para operações relacionadas à infância, também lançou campanha na quarta-feira para arrecadar US$ 122 milhões – equivalente a cerca de R$ 488 milhões – em ajuda humanitária aos três países.

  • MOÇAMBIQUE
  • ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS)

Fonte: G1

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