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Marcelo Castro pede demissão do cargo de ministro da Saúde

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Deputado pelo PMDB-PI estava na pasta desde outubro do ano passado. Outros 5 ministros já tinham saído após partido ter rompido com governo.

A assessoria do Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira que o ministro Marcelo Castro pediu demissão do cargo. Segundo apurou o G1, Castro esteve na noite desta quarta no Palácio do Planalto, onde entregou sua carta de demissão ao chefe de gabinete da presidente Dilma Rousseff, ministro Jaques Wagner.

Eleito deputado federal pelo PMDB-PI em 2014, Marcelo Castro se licenciou do mandato e estava no comando da Saúde desde outubro do ano passado.

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Em março deste ano, o PMDB decidiu romper com o governo da presidente Dilma Rousseff e entregar os cargos no Executivo, mas Castro permaneceu.

O ministro participou, na tarde desta quarta, de uma entrevista coletiva do ministério sobre vacinação contra a gripe. Ele não quis comentar a saída do governo.

Ainda segundo a assessoria da pasta, estava prevista para a próxima sexta (29) a participação de Castro na cerimônia de lançamento da nova etapa do programa Mais Médicos, que leva profissionais a periferias das grandes cidades e a municípios do interior do país.

Além de Marcelo Castro, outros cinco ministros peemedebistas também já pediram demissão de seus cargos: Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), Mauro Lopes (Aviação Civil), Eduardo Braga (Minas e Energia), Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Helder Barbalho (Portos).

Com isso, o único ministro do PMDB que ainda permanece no governo é Kátia Abreu (Agricultura), que é amiga pessoal da presidente Dilma Rousseff e se licenciou do mandato de senadora para assumir a pasta em 1º de janeiro de 2015.

O líder do PMDB da Câmara, Leonardo Picciani (RJ), afirmou ao G1 que recomendou a Marcelo Castro que deixasse o ministério, diante da posição de ampla maioria da bancada do partido em defesa ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, a demissão deve ser publicada no “Diário Oficial da União” nesta quinta (28).

O próprio Picciani votou contra a continuidade do procedimento de afastamento de Dilma, mas orientou a bancada a votar a favor, na sessão da Câmara que decidiu, por 367 votos a favor e 137 contra, enviar o  processo ao Senado.

“Ele [Marcelo Castro] pede demissão hoje e deve ser publicada amanhã. Eu tinha sugerido a ele que deixasse a pasta, já que a maioria da bancada se colocou favorável ao impeachment na votação que teve na Câmara”, afirmou.

Antes de abrir a sessão desta quarta do plenário, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também comentou a saída de Marcelo Castro do ministério. “Acho que ele não deveria nem ter retornado depois da votação [do impeachment na Câmara]”, afirmou.

Indicação
Castro foi indicado para o cargo de ministro da Saúde no ano passado por Picciani. O nome dele foi levado à presidente Dilma após o governo decidir fazer a chamada “reforma administrativa”, que, entre outros pontos, consistiu no corte de oito dos 39 ministérios e na mudança no comando de algumas pastas – entre elas, a Saúde.

Há cerca duas semanas, Castro deixou o Ministério da Saúde, temporariamente, para retomar o mandato de deputado e votar contra o impeachment da presidente na Câmara. Dois dias depois da votação, ele reassumiu o ministério.

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Fonte: G1

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