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Malásia cancela vistos para norte-coreanos após assassinato de Kim Jong-nam

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Medida começa a valer na segunda-feira (6).

O governo da Malásia anunciou nesta quinta-feira (2) que vai cancelar o acordo de isenção de vistos temporários para os cidadãos da Coreia do Norte, após conflito diplomático entre os países surgido por causa do assassinato, em Kuala Lumpur, de Kim Jong-nam, irmão do líder norte-coreano, Kim Jong-un.

O vice-primeiro-ministro malaio, Ahmad Zahid Hamidi, disse, em entrevista à agência governista “Bernama”, que a partir da próxima segunda-feira (6) será exigido o visto de todos os norte-coreanos que visitem seu país, como medida de segurança nacional.

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A ação acontecerá três semanas depois da morte de Kim Jong-nam, que foi envenenado com um potente agente tóxico em um terminal de embarque do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur.

A Malásia indiciou pelo crime duas mulheres presas, enquanto continua com a investigação do assassinato, que segundo o governo sul-coreano foi planejado pelo regime de Kim Jong-un.

A indonésia Siti Aisyah e a vietnamita Doan Thi Huong, que atacaram Kim Jong-nam no aeroporto e esfregaram em seu rosto o “agente nervoso VX”, que o matou em minutos. A polícia local acredita que as duas mulheres foram recrutadas para realizar o assassinato por quatro norte-coreanos que fugiram para Pyongyang no mesmo dia do crime.

As suspeitas, por sua vez, alegaram que achavam ter sido contratadas para fazer uma piada com a vítima para um programa de televisão.

As autoridades da Malásia também pediram para interrogar um diplomata da embaixada norte-coreana e um funcionário da empresa aérea estatal que teriam sido vistos se despedindo dos quatro suspeitos no aeroporto.

Além das duas mulheres, também foram detidos por este caso um químico norte-coreano, que não tem nenhuma acusação contra ele e cuja prisão preventiva terminará sexta (3), e um malaio que foi libertado pouco tempo depois.

Uma delegação norte-coreana chegou na terça (28) a Kuala Lumpur para reivindicar o corpo de Kim Jong-nam, que viajava com um passaporte diplomático com o nome de Kim Chol.

Coreia do Sul e Estados Unidos atribuíram o assassinato de Kim Jong-nam a agentes norte-coreanos, enquanto Pyongyang questionou a investigação policial e acusou as autoridades da Malásia de conspirar com seus inimigos.

Fonte:G1

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