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Mais de 200 mil deixam suas casas por causa de chuvas no Paraguai

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Mais de 200 mil pessoas deixaram suas casas e foram para albergues devido às inundações causadas pela cheia dos rios Paraguai e Paraná, que na capital do país, Assunção, já deixa cerca de 75 mil deslocados, informou nesta quarta-feira a Secretaria de Emergências Nacional (SEN).

O rio Paraguai, que delimita a fronteira entre o país e a Argentina, atingiu hoje 6,85 metros em sua passagem por Assunção, aumentando cinco centímetros em comparação com o dia anterior, segundo disse à Agência Efe o chefe de Operações da SEN, Aldo Zaldivar.

O crescimento do rio nas últimas duas semanas deslocou dezenas de milhares de imigrantes rurais que viviam há décadas em assentamentos precários da capital a poucos metros da água.

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Os evacuados em Assunção estão em acampamentos dentro de quartéis, montaram refúgios precários com tábuas e cobertores nas ruas e praças, ou se alojaram com familiares.

Um dos assentamentos mais conhecidos da capital, La Chacarita, localizada em pleno centro da cidade, à beira da baía que forma o rio Paraguai, foi alagado em grande parte e os vizinhos construíram casas temporárias a poucos metros do prédio do Congresso.

Segundo a SEN, o governo paraguaio dedicou cerca de 13 bilhões de guaranis, cerca de US$ 2,8 milhões, para prestar assistência humanitária aos desabrigados.

As embaixadas de China, Estados Unidos, Japão e União Europeia, assim como as ONG Oxfam e Plan International, realizaram diversas doações e estão prestando recursos humanos e técnicos ao governo paraguaio.

Em nível nacional, as inundações afetaram pelo menos 200.700 pessoas em áreas próximas ao rio Paraguai e Paraná em oito departamentos do país, segundo a SEN.

Os níveis dos rios Iguaçu e Paraná se mantêm abaixo do limite de alerta, segundo o último comunicado da represa de Yacyreta, entidade compartilhada entre Paraguai e Argentina, que advertiu sobre as previsões de chuvas abundantes para o fim de semana.

Yacyretá assegurou que os volumes do Rio Paraná à altura da central podem chegar até 21.000 metros cúbicos por segundo na sexta-feira e no sábado, mas “abaixo de situações que possam ser consideradas críticas”. (Com a Efe)

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Fonte: Uol

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