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Mais de 14,3 mil venezuelanos tiraram carteira de trabalho no Brasil

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Segundo Ministério do Trabalho, saldo de vagas para não brasileiros foi de 2.406 entre abril e junho.

Mais de 14,3 mil venezuelanos tiraram carteira de trabalho em Roraima entre setembro de 2017 e julho de 2018, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (3) pelo Ministério do Trabalho. Somente este ano, foram 11.547 documentos emitidos – número que supera o montante emitido para todos os estrangeiros no estado em todo o ano de 2017.

Segundo o ministério, a medida é uma forma de auxiliar os imigrantes que chegam ao Brasil fugindo da crise no país vizinho, para que consigam emprego e tenham direitos garantidos.

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De abril a junho, o saldo de vagas para trabalhadores não brasileiros ficou em 2.406, abaixo dos 3.452 postos dos três meses anteriores. A maioria das vagas foi ocupada por haitianos, cujo fluxo para o Brasil ocorre após o terremoto que devastou o país: 1.468 postos. Os venezuelanos estão em segundo lugar, com 802 novos postos, quase o dobro do trimestre anterior.

O Ministério do Trabalho aponta que, segundo relatório trimestral do Observatório das Migrações Internacionais (Obmigra), as vagas para os imigrantes que trabalham no Brasil são ocupadas principalmente nas funções de alimentador de linha de produção, auxiliar nos serviços de alimentação, cozinheiro geral, abatedor, vendedor de comércio varejista, magarefe (trabalhador de frigoríficos e açougues), pedreiro e repositor de mercadorias.

Entre os setores econômicos em que os imigrantes estão mais estão presentes, destacam-se restaurantes e similares, construção de edifícios, abate de aves, hotéis, lanchonetes, casas de chá, sucos e similares, comércio varejista em geral, principalmente de produtos alimentícios, supermercados, frigorífico para abate de suínos, vestuário, limpeza em prédios e em domicílios.

O relatório aponta que, após o terremoto que devastou o Haiti, o grande fluxo de entrada no Brasil veio de lá. Agora, há uma grande entrada de venezuelanos, o que tem reflexos no mercado de trabalho.

Fonte: G1

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