spot_img
spot_img

Juíza dá prazo para que empresária acusada de golpes use tornozeleira

Atualizado há

- Publicidade -

Magistrada determinou que Patrícia Morais se apresente em 5 dias, em GO. Defesa diz que vai recorrer; mulher alega que ‘quebrou’ e admite dívidas.

A juíza Patrícia Dias Bretas determinou, na última segunda-feira (13), que a empresária Patrícia Rodrigues de Morais, de 34 anos, acusada de aplicar golpes em uma agência de viagens, em Goiânia, se apresente em um prazo de cinco dias para colocar uma tornozeleira eletrônica. Ela deveria usar o item desde o ano passado, mas recorreu da decisão e até agora está sem o equipamento.

Na decisão, a magistrada destacou que a empresária fica obrigada “a permanecer com a tornozeleira até o fim do processo ou eventual revogação da proibição”. No entanto, apesar de determinar o uso do equipamento, a juíza negou um pedido de prisão preventiva para a acusada.

- Publicidade -

“Entendo que não merece prosperar, porque conforme explanado pelo representante ministerial, os documentos ora apresentados pela assistente de acusação não noticiam fatos novos aptos a reverberar em uma segregação cautelar. Outrossim, as medidas cautelares diversas da prisão têm sido adequadas e suficientes para evitar a reiteração delituosa, razão bastante para obstar a decretação de medida cautelar mais gravosa”, justificou a magistrada.

o advogado que defende a empresária, Guilherme do Amaral Pereira, que destacou que, até a manhã desta quarta-feira (15), ela não foi oficialmente notificada da decisão. “No ano passado a juíza Luciane Duarte dos Santos já tinha revogado a necessidade do uso de tornozeleira, pois ela [empresária] não tinha sido notificada. Sendo assim, essa nova decisão é equivocada e vamos recorrer”, afirmou.

Patrícia responde em liberdade a seis processos judiciais, sendo dois por crime de estelionato e quatro ações de cobrança e execução. Além disso, também é investigada pela Polícia Federal, que apura como ela vendia moeda estrangeira sem autorização do Banco Central. Ela já teve dois pedidos de prisão negados pela Justiça.

A Polícia Civil estima que Patrícia causou um prejuízo de R$ 1 milhão aos clientes. No entanto, a empresária  informou  à TV Anhanguera que possui dívidas apenas no valor de R$ 300 mil com “5 ou 6 pessoas”, contraídas depois que ela “quebrou” financeiramente, em março de 2015. Apesar disso, ela negou ter praticado qualquer tipo de golpe.

Fonte:G1

Comentar

Comentar

spot_img
spot_img
spot_img
spot_img
spot_img
spot_img

Mais do LPM

spot_img
Custom App
Phone
Messenger
Email
WhatsApp
Messenger
WhatsApp
Phone
Email
Custom App
%d blogueiros gostam disto: