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“Jihadista John” morre em ataque dos EUA na Síria

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Um dos terroristas mais procurados do mundo, ele apareceu em vídeos do Estado Islâmico assassinando reféns americanos, britânicos e um japonês.

O britânico Mohammed Emwazi, conhecido como “Jihadista John” e um dos terroristas mais procurados do mundo por aparecer em vários vídeos realizando a decapitação de ocidentais pelo Estado Islâmico (EI), morreu nesta sexta-feira em um ataque dos Estados Unidos na Síria, informaram fontes militares à BBC. De acordo com as fontes ouvidas pela rede britânica, com “alto grau de certeza”, John morreu no ataque que aconteceu nos arredores da cidade de Raqqa, no norte da Síria. Em comunicado, o porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, Peter Cook, confirmou a operação e acrescentou que o ataque foi realizado por drones (aviões não-tripulados).

Apesar não haver confirmação oficial, a emissora de televisão americana ABC News também informou que o terrorista foi morto. Citando um funcionário não identificado do Pentágono, a emissora noticiou que “Jihadista John” foi “aniquilado” em um “golpe limpo”, sem danos colateriais. De acordo com a fonte, o terrorista foi atingido em Raqqa no momento em que deixava um edifício e entrava em um veículo. Com um forte sotaque britânico e uma voz marcante, “Jihadista John” apareceu em vídeos do EI assassinando os jornalistas americanos Steven Sotloff e James Foley, do voluntário americano Abdul-Rahman Kassig, dos voluntários britânicos David Haines e Alan Henning, e do jornalista japonês Kenji Goto.

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Biografia – Mohammed Emwazi, o “Jihadista John”, nasceu no Kuwait em 1988. Seus pais, Jasem e Ghaneya, mudaram-se para Londres em 1993, após a primeira Guerra do Golfo. Em Londres, a família Emwazi, “pacífica e educada”, segundo um ex-vizinho, seguia uma vida tranquila no oeste da cidade. Seu pai dirigia uma empresa de táxi, enquanto sua mãe era dona de casa. Bom aluno, com ótimas notas em ciências exatas, Emwazi ingressou na Universidade de Westminster em 2006, no curso de informática.

Durante o curso, ele mantinha, pelo menos inicialmente, uma reputação de jovem “gentil e polido”. Mas seu comportamento começou a mudar e, em 2009, ele começou a se aproximar de radicais islâmicos e começou a despertar a atenção do serviço de inteligência interno britânico, conhecido pela sigla MI5.Depois idas e vindas à África e ao Oriente Médio, ele deixou a Grã-Bretanha em 2013 e foi para a Síria. “Nos últimos dois anos ele subiu na hierarquia da organização Estado Islâmico e passou a desempenhar um papel importante entre os combatentes estrangeiros”, de acordo com o The Guardian. “Lembro-me de vê-lo várias vezes”, contou um ex-membro do EI citado pelo jornal. “Para nós, era o inglês que matava pessoas. Um tipo frio, sádico e impiedoso”.

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Fonte: Veja

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