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Influenciadores digitais recusam oferta do governo para defenderem reforma

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O governo Michel Temer sondou influenciadores digitais em redes sociais para que eles defendessem a reforma previdenciária.
Nesta quarta-feira (7), dois usuários do LinkedIn, rede profissional focada em negócios e projetos, afirmaram que recusaram a abordagem feita por agências de publicidade que atuam para a gestão federal.
Com 255 mil seguidores, o jornalista e palestrante Murillo Leal escreveu em sua página on-line nesta quarta-feira que recebeu um telefonema com um convite para que escrevesse a favor da proposta da reforma.
“Não acreditei, chequei e era real. Estão investindo em publicidade. Obviamente, este dinheiro alto seria bem vindo na minha conta. Claro, não aceitei”, disse.
No mesmo dia, o especialista em marketing digital Matheus de Souza, com 85,6 mil seguidores, escreveu que recebeu um convite do governo federal na terça-feira (6).
“Eu não usarei tua grana para falar sobre algo que não domino para uma instituição que não confio”, escreveu também sua página no site do LinkedIn.
PRÁTICA
Em nota, a equipe de marketing do governo afirmou que é “uma prática comum do mercado de comunicação utilizar-se de porta-vozes para transmitir mensagens à sociedade”.
“É pratica usual de empresas que oferecem esse tipo de serviço atuarem proativamente e apresentarem propostas comerciais para marcas e governos. Para isso, consultam antecipadamente os possíveis contratados para saber de sua disponibilidade em participar ou não com tais depoimentos”, disse.
A equipe ressaltou, contudo, que não solicitou aos influenciadores digitais os contatos dos usuários da rede social e que a proposta apresentada “não foi autorizada” pelo governo. O valor oferecido a eles não foi informado.
Segundo a reportagem apurou, o Palácio do Planalto avalia buscar influenciadores digitais em outras redes sociais, como Twitter e Facebook.
A duas semanas do início da discussão da reforma previdenciária em plenário, o presidente Michel Temer intensificou a produção de propagandas nas redes sociais.
Ao todo, a estimativa é de que sejam repassados até o final de fevereiro cerca de R$ 50 milhões para as agências publicitárias realizaram campanha a favor da proposta.
(Folhapress)
Fonte: Dol

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