Os ensaios realizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Pescas (LVV) com arroz montanhoso em Papatam, no distrito de Moengo, tem demonstrado que o setor agrícola é o futuro do Suriname.
Na terça-feira, 6 de março, o LVV, juntamente com uma delegação do Ministério do Desenvolvimento Regional (RO), e o Embaixador residente do Brasil, Laudemar Aguiar, visitaram as parcelas de demonstração das terras altas em Papatam, onde várias variedades de arroz das montanhas foram cultivadas.
Verificou-se que graças às técnicas de cultivo corretas, a produção aumentou de 900 quilogramas por hectare para 3.000 quilogramas por hectare. Os ensaios com arroz das terras altas fazem parte do projeto trilateral entre o Suriname, Brasil e Nova Zelândia com o tema “Apoio à Melhoria do Cultivo de Arroz das Montanhas no Suriname”. O projeto é financiado pela Nova Zelândia e, quando necessário, pelo Brasil e pelo Suriname.
A principal tarefa do Brasil é a renda com experiência agrícola e assistência técnica. Este projeto foi implementado com o objetivo de melhorar a produção de arroz das terras altas no Suriname com vista à segurança alimentar para os residentes do interior. No interior, o arroz das terras altas, também conhecido como bergi alesie, já era cultivado em pequena escala para uso próprio. Através do treinamento, o LVV mudou isso para aumentar esta safra de forma mais ampla e profissional, na esperança de aumentar a produção.
Já foi comprovado que, com as técnicas de cultivo trazidas para as comunidades, a produção de arroz das terras altas é três vezes maior. O arroz das montanhas é uma boa alternativa para o cultivo do arroz, tendo em vista as condições climáticas em constante mudança e os desenvolvimentos internacionais, que podem pôr em perigo o setor de arroz. Este projeto de condução de terras altas iniciado em 2015 já resultou em parcelas de demonstração em outras áreas como Brokopondo e Atjoni.
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