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Eduardo Campos é velado no Recife

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A cerimônia acontece no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual, que foi preparado para receber um público estimado em 150 mil pessoas.

Familiares de Eduardo Campos, líderes do PSB e a candidata a vice-presidente Marina Silva retornaram ao salão onde acontece o velório do político, no Palácio do Campo das Princesas, por volta das 9h da manhã deste domingo. Tanto Marina Silva quando a viúva Renata Campos e seus quatro filhos mais velhos haviam passado a madrugada ao lado do caixão de Campos, mas se recolheram para descansar ao amanhecer. Retornaram ao local onde o ex-governador está sendo velado por volta de 9 horas e aguardam o início da missa campal, que começaria às 10 horas, mas foi adiada devido ao atraso no voo da presidente Dilma Rousseff.

O velório de Campos, seu assessor de imprensa, Carlos Augusto Leal Filho (Percol), e do fotógrafo da campanha, Alexandre Severo, começou às 2h deste domingo. Os três foram vítimas, junto com mais quatro pessoas, de um acidente aéreo em Santos, na última quarta-feira. A cerimônia acontece na sede do governo estadual, no centro de Recife, que foi preparada para receber um público estimado em 150 mil pessoas.

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O velório permaneceu aberto à população durante toda a noite. Orações organizadas por familiares do candidato do PSB e por admiradores deram o tom das cerimônias fúnebres neste domingo. O caixão com os restos mortais de Eduardo Campos foi coberto com as bandeiras do Brasil, de Pernambuco e do PSB, partido que o político presidiu.

Centenas de coroas de flores foram colocadas diante do palácio com condolências de autoridades. Em destaque estão as enviadas pelo ex-presidente Lula e pela ex-primeira dama, Marisa Letícia, e pelo governador de Pernambuco João Lyra Neto. Também enviaram flores à família de Eduardo Campos, entre outros, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, o novo ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, representações diplomáticas dos Estados Unidos, Canadá e Venezuela, os bancos Santander e Bradesco, e a diretoria do Santos futebol Clube.

Marina Silva se manteve o tempo todo ao lado da família Campos. A ex-senadora foi também acompanhada de suas três filhas: Moara, Shalom e Maiara, além de membros da Rede Sustentabilidade, como o deputado Walter Feldman e Pedro Ivo. Heloísa Helena, que disputa o Senado por Alagoas, pelo PSOL, também estava presente.

Durante a madrugada, nos fundos do Palácio, membros do partido mostraram forte comoção ao trocarem calorosos abraços, acompanhados de choro e suspiros. Estiveram presentes o atual presidente da sigla, o ex-ministro Roberto Amaral, o senador Rodrigo Rollemberg, o deputado Beto Albuquerque e Carlos Siqueira, secretário-geral.

Cortejo — O cortejo que levou os restos mortais de Eduardo Campos e de dois de seus assessores durou cerca de duas horas, percorrendo onze bairros do Recife. Os três filhos mais velhos do ex-governador, Maria Eduarda, João e Pedro, percorreram todo o trajeto no topo do caminhão do corpo de bombeiros, ao lado do caixão do pai. Os três vestiam camisetas amarelas com uma das últimas frases públicas de Campos: “Não vamos desistir do Brasil.” Também repetiram um gesto indicando força ao levantarem o punho cerrado em riste. Renata, a viúva de Campos, acompanhou o cortejo na parte inferior com caminhão, levando o filho José.

Ao longo do caminho, moradores se dirigiam à rua, alguns com velas, ou bandeiras do Brasil e do Estado de Pernambuco. Em alguns locais, os caminhões foram recebidos com aplausos. Os restos mortais de Severo e (Percol) seguiram o cortejo em um segundo caminhão dos bombeiros. Ao chegar no local do velório, o Palácio do Campo das Princesas, os três foram recebidos pela cavalaria e novamente saudados com aplausos.

A população nos arredores da sede do governo entoou gritos de clamor como “Eduardo, guerreiro do povo brasileiro”. Também foram cantados o hino nacional e de Pernambuco e tradicional música do Estado, “Madeirinha do Rosário”, que foi mote da campanha de Campos ao governo do Estado depois que Ariano Suassuna, morto no fim de julho, cantou-a na propaganda de campanha.

Alguns dos participantes chegaram a pedir Justiça, sob a acusação de que Campos teria sido vítima de um assassinato. Além do ex-governador, o público saudou Marina Silva, provável substituta do pernambucano na chapa do PSB que disputa a Presidência. A viúva Renata também foi aclamada.

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Fonte: Veja

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