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Dólar sobe e termina a semana acima de R$ 3,90, com exterior e cena eleitoral local

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A moeda norte-americana subiu 0,29%, a R$ 3,9146, após passar de R$ 3,95 na máxima do dia.

dólar fechou em alta nesta-feira (17), no terceiro dia consecutivo de alta, diante da incerteza com as eleições no Brasil e as tensões no exterior.

A moeda norte-americana subiu 0,29%, a R$ 3,9146. Veja mais cotações. Na máxima do dia, chegou a R$ 3,9528. Na semana, a alta foi de 1,29%.

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Já o dólar turismo era negociado perto de R$ 4,08, sem considerar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Eleições

Os investidores continuam monitorando a campanha eleitoral, que começou na quinta-feira (16). Eles temem que um candidato considerado menos comprometido com o ajuste fiscal desponte na corrida à Presidência.

“O mercado tem dúvidas que outros candidatos tenham condição de fazer reformas, o que gera mau humor”, afirmou à Reuters a estrategista de câmbio do banco Ourinvest, Fernanda Consorte, acrescentando que a propaganda em rádio e TV, quando começar, será muito importante.

Exterior

No cenário externo, a lira turca recuou cerca de 4%, após uma breve recuperação, depois que um tribunal da Turquia rejeitou o recurso de libertação do pastor cristão norte-americano Andrew Brunson, acusado de terrorismo, um dia após os Estados Unidos alertarem para novas sanções a menos que Ancara abrisse mão do detido.

Brunson é um dos desafetos do presidente do país, Tayyip Erdogan, e está preso desde 2016, quando uma onda repressora varreu o país após uma tentativa de golpe contra o estado turco. O pastor é um dos pivôs da piora nas relações entre Turquia e EUA: o governo Trump considera que as acusações contra ele são falsas e que, na verdade, representam uma perseguição à fé cristã e vem impondo restrições comerciais ao país – que são retaliadas pelo outro lado.

Aliada à dependência da Turquia de capital estrangeiro, a crise política já fez com que a lira perdesse mais de 40% do seu valor frente ao dólar em 2018, pela preocupação dos investidores sobre a influência do presidente turco, Tayyip Erdogan, sobre a política monetária. Erdogan, um autodenominado “inimigo das taxas de juros”, quer reduzir os juros apesar da alta inflação. Essa desvalorização tem provocado reflexos em moedas de diversos países emergentes.

A crise da lira intensificou as preocupações sobre a economia em geral, particularmente sobre a dependência da Turquia das importações de energia e sobre a possibilidade dos níveis de dívida em moeda estrangeira representarem um risco para o setor bancário.

Apesar da sequência de altas, a expectativa do mercado é de que o dólar termine o ano cotado a R$ 3,70, segundo o último boletim Focus divulgado pelo Banco Central.

Ação do BC

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