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Dólar dispara e termina a primeira sessão de 2016 cotado a R$ 4,03

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Alta de 2,18% fez moeda norte-americana bater maior valor desde o final de setembro.

O dólar subiu com força ante o real nesta segunda-feira (4) e fechou a primeira sessão do ano na maior cotação desde setembro, em um dia marcado por aversão a risco e aumento do temor de uma desaceleração econômica global, após a divulgação de dados fracos da China.

No fechamento do pregão, a moeda norte-americana registrou avanço de 2,18%, a R$ 4,0339 na venda, maior cotação de fechamento desde 29 de setembro (R$ 4,0591). Na máxima da sessão, a moeda norte-americana chegou a ser negociada a R$ 4,0717, alta de 3,13%.

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“Se a China está ruim, os países que dependem da China vão no mesmo barco”, resumiu o gerente de câmbio da Treviso, Reginaldo Galhardo. A China é um dos maiores parceiros comerciais do Brasil.

A atividade industrial chinesa encolheu em dezembro, com o setor lutando contra a fraca demanda. O dado pressionou o mercado acionário chinês, que acionou o “circuit breaker” pela primeira vez e fechou com queda de quase 7%.

“A China é um risco que vai continuar existindo porque as dúvidas sobre o desempenho da economia e sobre o câmbio ainda persistem”, disse o economista da Tendências Consultoria Silvio Campos Neto.

O cenário de apreensão foi intensificado durante a tarde, com a moeda norte-americana subindo mais de 3%, após os preços do petróleo passarem a cair, seguindo a queda no mercado acionário norte-americano e apagando os ganhos registrados mais cedo na commodity, em meio a tensões no Oriente Médio.

“O dólar subiu mais nestes últimos instantes com a virada do petróleo, que passou a cair forte novamente à tarde”, disse o superintendente regional de câmbio da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa.

Ainda no exterior, dados mostraram que o setor industrial dos Estados Unidos contraiu ainda mais em dezembro, com o dólar forte prejudicando a rentabilidade das exportações, enquanto os gastos com construção tiveram a primeira queda em quase um ano e meio em novembro, sugerindo crescimento econômico apenas moderado no quarto trimestre de 2015.

Em meio ao cenário de preocupações externas, o dólar subia também frente a outras moedas de países emergentes, como os pesos mexicano e chileno.

No Brasil, o pessimismo com o cenário político ajudou a acentuar a alta, com o recesso no Congresso Nacional adiando a decisão de medidas importantes para a busca do equilíbrio fiscal do país.

Entre as medidas a serem analisadas pelo Congresso, após a volta do recesso, está a retomada da CPMF, prevista na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2016 e necessária para cumprir a meta de superávit primário para o setor público consolidado do ano equivalente a 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto).

O Banco Central realizou no final desta manhã o primeiro leilão de rolagem dos swaps cambiais que vencem em 1º de fevereiro, com oferta de até 11,6 mil contratos. Na operação, a autoridade monetária rolou o equivalente a US$ 563,4 milhões, ou cerca de 5% do lote total, que corresponde a US$ 10,431 bilhões.

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Fonte: R7

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