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Dólar bate maior valor em mais de 10 meses, a R$ 3,34, em dia de julgamento de recurso de Lula

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Moeda dos EUA subiu 0,07%, maior cotação desde o dia 18 de maio.

Nesta ultima quarta-feira( 04 ) depois de abrir em alta e atingir a máxima desde maio passado, o dólar perdeu força e fechou perto da estabilidade nesta quarta-feira (4). O pregão foi marcado pela atenção dos investidores ao julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) do habeas corpus pedido pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A tensão comercial entre China e EUA também pressionou o câmbio.

A moeda dos EUA subiu 0,07% frente ao real, a R$ 3,3403, maior cotação desde 18 de maio de 2017, quando fechou a R$ 3,3836. Veja a cotação

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Mais cedo, a moeda chegou a R$ 3,3678. Ao longo do dia, a pressão ficou menor e o dólar passou a operar em queda.

Na véspera, o dólar fechou a R$ 3,3378, maior cotação desde 23 de junho do ano passado.

Julgamento no STF

Internamente, os investidores seguiram em compasso de espera pelo julgamento do habeas corpus preventivo pedido pela defesa do ex-presidente Lula, condenado em segunda instância por crime de corrupção.

No julgamento, cada um dos 11 ministros da Corte vota pela concessão ou pela rejeição do habeas corpus preventivo apresentado pela defesa de Lula com o objetivo de impedir a prisão do ex-presidente, condenado em janeiro a 12 anos e 1 mês de reclusão pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Entenda o julgamento.

“Temos hoje a promessa de um dia histórico, que, como sabemos, também pode impactar as expectativas para a já nebulosa eleição presidencial”, resumiu mais cedo a corretora H.Commcor.

Cenário externo

O movimento de alta no início do pregão foi influenciado pela tensão entre Estados Unidos e China, depois que Pequim respondeu rapidamente aos planos norte-americanos de adotar tarifas sobre US$ 50 bilhões em bens chineses, retaliando com uma lista de taxas similares sobre importações dos Estados Unidos.

A tensão comercial deixou os investidores relutantes em assumir uma posição, buscando ativos seguros, como o dólar.

“Os emergentes seriam os grandes perdedores no caso de uma guinada mais acentuada em direção ao protecionismo, mas é pouco provável que as medidas mais recentes tenham grande impacto sobre as exportações globais dos mercados emergentes”, escreveu a empresa de pesquisas macroeconômicas Capital Economics em relatório.

O Banco Central não anunciou qualquer intervenção no mercado de câmbio, por ora. Em maio, vencem US$ 2,565 bilhões em swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares.

Fonte: G1

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