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Canadá declara diplomata venezuelano ‘persona non grata’ e veta retorno de embaixador a Ottawa

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Ação é medida de reciprocidade após Venezuela expulsar encarregado canadense. Embaixador brasileiro também foi expulso.

O Canadá declarou nesta segunda-feira (25) o encarregado de negócios da Embaixada da Venezuela “persona non grata”, em reciprocidade à expulsão do encarregado de negócios canadense em Caracas. Também informou que o embaixador venezuelano, que o governo do presidente Nicolás Maduro já havia retirado de Ottawa, não é bem-vindo para voltar.

O embaixador da Venezuela no Canadá havia sido convocado para voltar a seu país em protesto pelas sanções canadenses contra funcionários venezuelanos envolvidos em atos de corrupção e violações dos direitos humanos.

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“Anuncio que o embaixador da Venezuela no Canadá (…) já não é bem-vindo ao Canadá. Também estou declarando o encarregado de negócios da Venezuela persona non grata”, disse a ministra canadense das Relações Exteriores, Chrystia Freeland.

A expulsão, no sábado, do encarregado de negócios canadense Craig Kowalik é “típica do regime de Maduro, que tem minado todos os esforços para restaurar a democracia e ajudar o povo venezuelano”, afirma Freeland.

“Os canadenses não ficarão à margem enquanto o governo da Venezuela despoja seu povo dos direitos fundamentais democráticos e humanos, e lhes nega acesso à assistência humanitária básica”.

O governo canadense elevou o tom com o regime de Maduro para incitá-lo ao diálogo com a oposição e adotou uma série de sanções contra Caracas.

Na sexta-feira, Ottawa decidiu – entre outras medidas – proibir a presença em seu território de 52 funcionários de Venezuela, Rússia e Sudão do Sul, por corrupção ou violações dos direitos humanos.

No último sábado (23), o governo venezuelano decretou a expulsão do embaixador brasileiro Ruy Carlos Pereira do país e considerou o diplomata ‘persona non grata’ no país.

A decisão foi anunciada por Delcy Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional Constituinte venezuelana.

Pereira já estava no Brasil, onde passa as festas de fim de ano. Em nota, o Itamaraty afirma que, se o ato for confirmado, Brasil aplicará as medidas de reciprocidade.

Fonte: G1

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