spot_img
spot_img

Camila Cabello leva Anitta de surpresa e discursa sobre aceitação no Z Festival em SP

Atualizado há

- Publicidade -

Cantora cubana dança, fala português, chama Anitta para rebolar ao som de ‘Paradinha’ e diz que a funkeira é ‘rainha do Brasil’.

Os olhos grandes de Camila Cabello se abrem em um vídeo no telão que anuncia a entrada da cantora pela primeira vez em carreira solo em terras paulistanas. A pequena cubana arranca gritos da plateia por mais de cinco minutos enquanto chega saltitante para entoar “Never be the same” no Z Festival, na noite deste domingo (14). O show teve uma participação surpresa de Anitta.

FOTOS: Z Festival em SP

- Publicidade -

Camila domina o palco com a voz e explode em gestos no refrão poderoso do single, que também é o nome da turnê. Carismática, ela fala em português e se envolve em uma bandeira do Brasil para um público efusivo: “Eu sou secretamente meio brasileira. Obrigada por me esperar, São Paulo”.

Sensual, ela tira parte do figurino para performar com latinidade o hit “She loves control”. É tambem nessa música que fala sobre a alegria de estar no país e chamar as fãs de gostosas, repetindo a brincadeira que fez ao desembarcar no país na última quinta-feira.

A voz arrastada e um pouco rouca de Camila é um charme, mas ela é mais que cantora. Ela conduz o show como um diretor conduz em espetáculo artístico, domina o palco, dança, anima o público, conversa, confessa, faz perguntas e manda beijos. Com caretas e língua de fora, derrete os fãs.

Transforma o show em batalha de dança durante a apresentação de “Inside out” e em karaokê ao fazer todo mundo cantar “Bad Things”. Mas divas pop também se emocionam. E cantam músicas de amor. À capela, ela dá uma palhinha de “I can’t help falling in love” para introduzir o hit “Consequences” ao teclado.

E divas pop também mandam recado: “Escolham o amor ao invés do medo. Sejam quem vocês são. Não tenham medo”. E fez centenas chorarem enquanto cantava “Something’s gotta give”. No telão, imagens de imigrantes e de passeatas pelo direito das mulheres e contra a violência completam o cenário de emoção e comoção geral.

Na missão de ser uma guru para os fãs, Camila faz outro discurso, dessa vez sobre enfrentar a dor e se aceitar. Assim, ela conclama o estádio a cantar “Scar Tissue”. Seja cantando, gritando ou chorando, o público não consegue ficar indiferente ao furacão Camila Cabello.

Após a choradeira, Camila surpreende os fãs e traz Anitta para cantar “Real Friends”. Não sem antes rebolar ao som de “Paradinha” e de chamar a funkeira de rainha do Brasil. A festa continua com a música “Know no better”, parceria com Major Lazer.

Para o gran finale, Camila faz uma versão explosiva do hit “Havana”. Ela abandona o tom comedido em que cantou suas músicas até ali para soltar a voz e ecoar acima dos gritos da multidão. Eufórica, encerra o show e se despede enquanto os últimos acordes ainda não abaixaram até sumir.

Rouge

Antes de Camila fazer a apresentação principal do festival, a girl group Rouge entregou um show de muita nostalgia e gratidão.

100% coreografadas, as meninas tinham todos os movimentos previamente estabelecidos e muita dança ao melhor estilo Beyoncé. Talvez por isso tenha ficado tão evidente a vocação das cinco para um show mais espontâneo.

Em meio a singles novos e às músicas que as lançaram nos anos 2000, elas se atrapalhavam nos movimentos e até na hora de chamar o artista convidado, Vitão.

Mas a sutil falta de sincronia e os pequenos erros de produção, que colocou 4 cadeiras no palco e deixou uma delas desconcertada, não tiraram os sorrisos largos das cantoras, que fizeram questão de ressaltar a alegria de estar no festival e de voltar à ativa.

No ápice do show, elas choraram enquanto olhavam o estádio ecoar os refrões de músicas de mais de 10 anos atrás. E deixaram para o público a missão de cantar “Um anjo veio me falar”, balada romântica e um dos maiores sucessos do grupo.

Apesar da vibração do público com os sucessos do começo de carreira, como “Ragatanga” e “Brilla la Luna”, as meninas apostam no novo trabalho e em militância para fidelizar o público. Ao som do reggaeton “Bailando“ e do pop “Te ligo depois“, chamaram a plateia para dançar.

“Dona da minha vida”, hit feminista lançado nesse ano, é a música de trabalho e a escolhida para abrir e fechar a apresentação. Elas aproveitam o momento para pedir resistência contra o machismo, a homofobia e defesa da democracia. A mensagem inflama a plateia a se manifestar politicamente, mas as meninas seguem o show todo apenas com música e dança.

Fonte: G1

Comentar

Comentar

spot_img
spot_img
spot_img
spot_img
spot_img
spot_img

Mais do LPM

spot_img
Custom App
Phone
Messenger
Email
WhatsApp
Messenger
WhatsApp
Phone
Email
Custom App
%d blogueiros gostam disto: