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Assaltos, cadáver e apps falsos: o que deu errado com o Pokémon Go

Atualizado há

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Desde  o início do mês, um novo jogo para celular tem se transformado em um fenômeno nos países onde é lançado – mas também em motivo de polêmica.

O aplicativo Pokémon Go atualiza a franquia de videogame lançada pela Nintendo há anos. A novidade da nova versão é que ela leva jogadores a procurar monstrinhos nas ruas, museus, parques, dentro de casa e até mesmo no carro.

Até o momento, usuários de Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia já podem fazer o download. Europa e Japão serão os próximos – não há uma data de lançamento no Brasil.

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O sucesso é estrondoso. Segundo a companhia de análise de dados Similar Web, o jogo já foi instalado em 5,16% de todos os smartphones com o sistema operacional Android nos Estados Unidos.

“Para se ter uma ideia, isso é mais do que o app de encontros Tinder. Na verdade, é o dobro”, explica David Lee, correspondente de tecnologia da BBC nos EUA.

A Similar Web estima que o Pokémon Go vai superar o Twitter em número de usuários no Android até o fim desta semana.

Mas a popularidade do jogo também tem virado caso de polícia.

Uma vez nos smartphones, o Pokémon Go se espalha pelo “mundo real”.

Os jogadores são treinadores que saem caçando os pokémons – criaturas com habilidades especiais que “moram” em bolas especiais, as pokebolas.

A média de tempo que os fãs passam no aplicativo é de cerca de 43 minutos por dia, superando WhatsApp, Instagram, Snapchat e Facebook Messenger, de acordo com Lee.

Segundo ele, embora esse tempo possa diminuir um pouco com o passar dos dias, trata-se de uma marca respeitável.

Mas o fato de o jogo colocar as pessoas para andar nas ruas também tem se refletido em alguns riscos.

Um dos problemas ocorreu no Estado americano do Missouri. A polícia local alertou que ladrões armados estavam atacando os jogadores.

“Acredita-se que esses suspeitos alcançaram as vítimas através do aplicativo Pokémon Go. Aparentemente eles estavam usando o app para localizar pessoas paradas no meio de um estacionamento ou em qualquer outro lugar”, informou a polícia em sua página no Facebook.

“Com a função de geolocalização do Pokémon Go, os ladrões conseguiram antecipar o lugar e o nível de isolamento das vítimas.”

A polícia acredita que os bandidos dispararam um sinalizador (um sinal de que o lugar teria pokémons) para atrair mais jogadores – e, logo, vítimas.

O jogo permite que jogadores deixem um módulo de atração para atrair outros jogadores para aquele local por 30 minutos – dispositivo que tem sido usado por empresas e comerciantes para atrair pessoas para suas lojas, por exemplo.

A polícia deteve quatro suspeitos por roubo e ação criminosa armada.

Fonte: Terra

 

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